Autor espiritual: Ezequiel
Escrito: médium Marcelo Passos
Irmãos e irmãs!
‘Começamos a nossa conversa destacando
um dos infinitos ensinamentos do Mestre, ou seja, ” _Vá e não peques mais”. Neste
proposito ao curar os enfermos, Jesus indicava a cada necessitado que as causas
de suas enfermidades estavam diretamente ligadas aos pecados cometidos como também
por seus pais. E, quando dizia para ir e não mais pecar, informara que naquele instante
fora cumprida a sua parte, e que a partir dali estava e continuava sob a responsabilidade
pessoal de não mais cometer os mesmos e outros enganos, pois que tal e ou outras
enfermidades poderiam retornar. Compreendendo que o pecado é tudo aquilo que nos
afasta de Deus por meio de nossos atos e sentimentos externado pelo cultivo da
nossa intimidade.
Entretanto, é
importante estarmos bastante atentos a essa questão, pois é muito importante compreender
que determinado ato de nossa parte e ou de outrem, podem não ser considerado um
pecado perante a corte celestial, e sim uma essencial lição de evolução mesmo
que por meios confusos ao entendimento imediato. Isto é, por vezes nos
contrariamos por certas ações e nos aborrecemos e mesmo nos entristecemos
quando um suposto prejuízo que nos causa frustração as nossas expectativas de
diversas naturezas. Por vezes uma negativa na expectativa do sim causa-nos
certa revolta e reações adversas, porém, com tempo passamos a entender melhor
certos propósitos e agradecemos ao Criador por nos livrar de determinados
males.
Todavia, há outra
fonte da qual devemos sim estarmos sempre atentos que são as condições
dispostas como a inteligência quanto ao discernimento da vontade pessoal e do
ideal e do proposito nosso perante a comunidade de modo geral. Bem como a conscientização
dos meios que utilizamos para atingir determinados resultados.
O planeta azul é
uma das inúmeras escolas fundamentais do espirito no universo ao seu aprimoramento,
e notoriamente que enganos ocorrerão de maneira natural e outras proposital, e é
nestes extremos que estará exatamente a necessidade e resultado da reforma
intima permanente, isto é, o momento e condições revelará a nossa precisão de
aperfeiçoamento, melhoramento e ou de mudanças profundas.
Lamentavelmente as
práticas pecaminosas do homem tornou-se habito comum e modismo em uma sociedade
ainda impregnada pela maldade do egoísmo, da prepotência, da soberba, da inveja
e outras mazelas mais e em diversas categorias, pois a cada momento o mal
consegue apresentar novidades conscientes da fraqueza do homem que ainda
engatinha a um propósito de evolução, porém, que mesmo em progresso e suscetível
ao pecado, o homem será responsabilizado diretamente por seus atos, pois é constituído
de discernimento. E, dependendo daquilo que fazemos, além de comprometer-se, podemos
fazer vítimas inconscientes, e conforme a gravidade do ato, pode-se causar uma
verdadeira catástrofe silenciosa, pois se a vítima de nossos pecados não fizer o
esforço suficiente e compreender o seu poder de aniquilar o mal, e não fizer um
esforço pessoal preferindo se acomodar com determinado padrão, o malcriado elemento
torna-se uma maldição hereditária e mesmo social. Como acontecera com os Hebreus
na condição de escravos no Egito, ou seja, foram mais de 400 anos de escravidão,
onde o povo se acostumara com aquela condição até que o Senhor enviou Moises
para libertar o seu povo.
Contudo, mesmo
com a expectativa da liberdade, muitos daqueles acostumados a suas condições e
com o medo de mudar mesmo que para melhor em uma terra prospera, muitos tiveram
medo, como blasfemaram e traíram o seu líder, e consequentemente a Deus por
suas limitações, pecados e teimosias. Porém, muitos ficaram pelo caminho, pois não
acreditaram no proposito e no poder de Deus, preferindo permanecer presos no
pecado dos insultos, principalmente do regramento imposto no sentido do bem
comum.
Conquanto, muitos
acabaram ficando no meio do deserto arrebatado pelo sono da morte, e ao se
verem livres da obsessão da carne, na condição espiritual, viram-se no
desespero de uma oportunidade perdida, o que causou angustia em querer voltar e
poder avisar os seus a tomarem outra atitude, mas já era tarde demais. E muitos
destes vendo a impossibilidade de alertar os seus, muitos se entregaram a
tristeza e a angustia profunda de ver o que seus atos provocaram por teimosia e
arrogância, principalmente aos seus amados que se contaminaram e continuavam a
praticar o pecado por ter se deixado influenciar por uma tendência, pois
preferiram se recolher a sua individualidade e vaidade ao invés de ter tido coragem
e a humildade da obediência daquele que falava cheio do Espirito Santo.
E a mencionada
lição nunca deixou de ser mais que moderna a cada ser, ou seja, vá e não peques
mais, pois acreditem, a dor do remorso é altamente corrosiva.