Bem-aventurados os
retos em seus caminhos, que andam na lei do Senhor.
Bem-aventurados os que
guardam os seus testemunhos, e que o buscam com todo o coração.
E não praticam iniquidade,
mas andam nos seus caminhos.
Tu ordenaste os teus
mandamentos, para que diligentemente os observássemos. (Salmo 119)
Muitas vezes o homem se senta o topo do trono da tua limitada
justiça e com certa facilidade condena e sentencia o seu semelhante as penas
mais rigorosas conforme o seu conceito e o seu entendimento muitas vezes com
furor ferino, ainda mais quando este julgado é algum desafeto ou alguém que lhe
tenha cometido ou causado algum erro independente da sua magnitude e sem que este,
muitas vezes, tenha tido tempo para se justificar e ou mesmo se arrepender dos
teus enganos.
Entretanto, é comum a este mesmo julgador, ao qual podemos nos
considerar, abrandar a sentença aos seus entes queridos e ou a um amigo próximo
diante um erro, mesmo que este tenha cometido o mais grave dos crimes, ou seja,
para aquele que ele conhece é permitido a compreensão, já aquele que lhe causou
algum embaraço, aquele desconhecido ou o adversário todo o peso da lei, e, então?
Diante este fato, estaria o homem realmente hábil a se sentar no trono da
verdadeira justiça?
E, se acaso você fosse um pai ou uma mãe dedicada, amorosa,
que proporciona tudo de bom e dedica o seu amor aos seus filhos, e, no entanto,
acontece de um filho ser muito obediente, correto, não fazer mal a ninguém e
que segue corretamente a vontade e os mandamentos de Deus, já o outro filho,
ser mais rebelde, que comete vários erros e crimes contra a sociedade e contra
Deus, porém, se fosse dada a ordem a este pai ou a esta mãe de escolher qual dos
filhos subiria a sociedade de Deus e qual seria enviado, sem direito a nada, as
zonas inferiores, será que a decisão deste pai ou desta mãe seria fácil? Será
que este pai e está mãe condenaria facilmente o seu filho mais rebelde e
escolheria a plenitude para o outro? Certamente que na opinião de quem está de
fora e não compreendeu ainda a intensidade do amor, de certo que a escolha neste
caso é fácil. Provavelmente este pai ou esta mãe pediria mais uma oportunidade ao
seu filho mais indócil, agora, salvar uma pessoa e condenar a outra é justo? Naturalmente
as respostas seriam variadas.
Agora, se acontecesse conosco diante um precipício, será
que não gostaríamos de sair desta situação e que toda angustia, tristeza,
doenças, amarguras desaparecesse? E quando inevitavelmente cairmos no abismo,
será que não gostaríamos de ser resgatados e que as nossas dores desaparecessem?
Assim é a relação de Deus para com todos nós, Ele jamais
abandona ou condena os seus filhos por mais perverso que possa ser, como jamais
determina vivermos eternamente mergulhados na dor e no sofrimento largados a própria
sorte. É preciso entender que somos os arquitetos do próprio destino, livres
para escolher e de caminharmos conforme o livre arbítrio, como corre por nossa
vontade adentrar exatamente na dimensão que escolhemos e que vivenciaremos a realidade
do ambiente escolhido, contudo, tendo o poder de a qualquer instante, por
vontade pessoal e força de vontade mudar todo um cenário, e para isso temos que
querer e confiar no amor de Deus que é paciente, é justo, é compreensivo, que não
condena, não nos machuca, não trai, não mata e não flagela.
Por isto irmãos é preciso aprofundar e entender exatamente o
que é o instituto sagrado do amor, de saber e compreender bem o que está graça determina
e proporciona e como ela é decisiva para nosso progresso, de saber e entender o
que realmente Cristo nos ensina quando nos disse para a amar os nossos
inimigos. Compreendendo que os homens seguem sua evolução praticando boas e más
ações e sempre podendo corrigi-los para o seu melhoramento moral. E procurar
entender melhor a vida e preservar e cuidar de todos os seres com o mesmo entendimento
que você deseja para seus erros e equívocos, afinal, Deus nos proporciona a
dadiva de podermos a qualquer momento reconhecer os enganos, procurar melhorar
e recomeçar para fazer um novo fim.
Espírito de Ezequiel, escrito pelo médium Marcelo Passos