Autor espiritual: Ezequiel
Escrito: médium Marcelo Passos
Irmãos!
Como é de amplo e notório conhecimento, atravessamos
mais de dois milênios desde a crucificação de Jesus, e então? O que de fato aprendemos
com essa passagem? Afinal, não é incomum as pessoas se revoltarem com o que
fizerem ao Mestre àquela época. No entanto, qual a nossa postura? Será que essa
revolta que nos acende na alma traz a exigência de adotarmos continuamente uma
postura diferente a época, ou, de continuarmos a cometer os mesmos e até os
mais graves erros e equívocos contra o Cristo?
Dentre os inúmeros enganos cometidos a época, uma
dessas está a negação de Pedro, onde por três vezes negou o Mestre antes que galo
cantasse, entretanto, a história nos mostra que Ele o negou por medo diante a
violência empregada contra o Mestre, porém, jamais deixou de segui-lo com obediência
e de pregar o evangelho mesmo diante toda perseguição sofrida a ocasião e que
ecoa e permanecerá retumbando em nossa alma para sempre.
Todavia, Cristo nos deixou lições profundas e fundamentais
a nossa salvação, assim também esclareceu a nossa real missão quanto filhos de
Deus ao desenvolvimento pessoal e de nossos irmãos através de nossos atos e
sentimentos, bem como no zelo a todos os personagens inseridos na natureza para
a evolução de todo o universo.
Contudo, mesmo diante todas essas lições, como as provas
e as ações elucidadas a sociedade em diferentes épocas, lamentavelmente grande
parte dos homens continuam praticando exageros e o negando através dos excessos
e equívocos interpretativos do santo evangelho a sua comunidade, ou seja,
intolerâncias, perseguições, zombarias, preconceitos, assassinatos, agressões,
perversidades e outros extremos ainda são cometidos de maneira arbitraria e
tirânicas, onde pessoas continuam sendo isoladas, abandonadas e excluídas por
suas particularidades, esquecendo-se que o Cristo veio justamente amparar e
salvar todos aqueles que vivem no pecado, mas que buscam um norte as beneficias
de Deus, e que são rejeitados, porém, que tem a humildade de querer mudar sem
causar dano nenhum, isto é, são pecadores arrependidos que querem aprender para
não mais errar, compreendendo que somos todos estudantes da eternidade, portanto,
não detemos o conhecimento máximo de tudo, porém, os nossos esforços para mudar
os nossos conceitos e caminhar ao lado de Deus é que serão exaltados, louvados
e elevados a mais alta corte da espiritualidade, e não aqueles que se julgam imaculados,
justos e entendedores do que subjetivamente seria o certo e ou errado, e que
utilizam-se da prepotência, da arrogância e da presunção de posse dos determinados
conhecimentos para humilhar e ofender o seu semelhante como é comum na sociedade
humana.
Conquanto, é preciso ponderar que não devemos
confundir a exigência de um professor dedicado e que se empenha em ensinar seus
alunos a aprender determinada matéria de seu conhecimento com ato de rebeldia
apossado da vaidade pessoal, onde creem que um professor exigente os transforme
em vítimas da covardia e ou rigorosidade extrema a ponto de querer abandonar o
estudo da elucidação necessária. Porém, sapientes que no desenvolvimento da vida
muitas vezes serão necessárias lições maçantes para nosso próprio
aprimoramento, no entanto, se nos ofendermos a mais sensível exigência, então
nos falta a humildade de entender de que muito pouco ou nada sabemos e que, se
alguém nos exige o aprendizado com amor é porque nos querem o bem, como Jesus a
época que diante o perdão aos pecadores arrependidos pedia ao absolvido que não
mais pegasse, como essa dadiva divina prevalece até os dias atuais, porém,
aquele que pede o perdão e recebe a lição de não mais pecar, mas que continua
no erro, naturalmente este deverá se servir de remédios amargos a poder
compreender o verdadeiro sentido de manter, por sua conta, o espirito sempre
saudável.
Todavia, nesta seara divina a qual somos elementos
principais da obra da vida eterna, nos é ensinado a virtude sagrada do perdão
como ato de salvação e libertação, porém, as chaves dessas amarras que muitas
vezes nos prendemos nunca estará com outras pessoas, e sim, sempre estará em nós
em nosso íntimo, onde por vezes não será uma tarefa fácil de encontra-las, mas entendendo
que a localização dessas chaves dependerá essencialmente da nossa vontade e do
nosso desprendimento e superação do maleficio tentador e seguindo fielmente a Cristo
com obediência e louvando-o através de nossos atos e sentimentos.