quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

AINDA HÁ NEGAÇÃO A CRISTO

 



Autor espiritual: Ezequiel
Escrito: médium Marcelo Passos

 

Irmãos!

 

Como é de amplo e notório conhecimento, atravessamos mais de dois milênios desde a crucificação de Jesus, e então? O que de fato aprendemos com essa passagem? Afinal, não é incomum as pessoas se revoltarem com o que fizerem ao Mestre àquela época. No entanto, qual a nossa postura? Será que essa revolta que nos acende na alma traz a exigência de adotarmos continuamente uma postura diferente a época, ou, de continuarmos a cometer os mesmos e até os mais graves erros e equívocos contra o Cristo?

Dentre os inúmeros enganos cometidos a época, uma dessas está a negação de Pedro, onde por três vezes negou o Mestre antes que galo cantasse, entretanto, a história nos mostra que Ele o negou por medo diante a violência empregada contra o Mestre, porém, jamais deixou de segui-lo com obediência e de pregar o evangelho mesmo diante toda perseguição sofrida a ocasião e que ecoa e permanecerá retumbando em nossa alma para sempre.

Todavia, Cristo nos deixou lições profundas e fundamentais a nossa salvação, assim também esclareceu a nossa real missão quanto filhos de Deus ao desenvolvimento pessoal e de nossos irmãos através de nossos atos e sentimentos, bem como no zelo a todos os personagens inseridos na natureza para a evolução de todo o universo.

Contudo, mesmo diante todas essas lições, como as provas e as ações elucidadas a sociedade em diferentes épocas, lamentavelmente grande parte dos homens continuam praticando exageros e o negando através dos excessos e equívocos interpretativos do santo evangelho a sua comunidade, ou seja, intolerâncias, perseguições, zombarias, preconceitos, assassinatos, agressões, perversidades e outros extremos ainda são cometidos de maneira arbitraria e tirânicas, onde pessoas continuam sendo isoladas, abandonadas e excluídas por suas particularidades, esquecendo-se que o Cristo veio justamente amparar e salvar todos aqueles que vivem no pecado, mas que buscam um norte as beneficias de Deus, e que são rejeitados, porém, que tem a humildade de querer mudar sem causar dano nenhum, isto é, são pecadores arrependidos que querem aprender para não mais errar, compreendendo que somos todos estudantes da eternidade, portanto, não detemos o conhecimento máximo de tudo, porém, os nossos esforços para mudar os nossos conceitos e caminhar ao lado de Deus é que serão exaltados, louvados e elevados a mais alta corte da espiritualidade, e não aqueles que se julgam imaculados, justos e entendedores do que subjetivamente seria o certo e ou errado, e que utilizam-se da prepotência, da arrogância e da presunção de posse dos determinados conhecimentos para humilhar e ofender o seu semelhante como é comum na sociedade humana.

Conquanto, é preciso ponderar que não devemos confundir a exigência de um professor dedicado e que se empenha em ensinar seus alunos a aprender determinada matéria de seu conhecimento com ato de rebeldia apossado da vaidade pessoal, onde creem que um professor exigente os transforme em vítimas da covardia e ou rigorosidade extrema a ponto de querer abandonar o estudo da elucidação necessária. Porém, sapientes que no desenvolvimento da vida muitas vezes serão necessárias lições maçantes para nosso próprio aprimoramento, no entanto, se nos ofendermos a mais sensível exigência, então nos falta a humildade de entender de que muito pouco ou nada sabemos e que, se alguém nos exige o aprendizado com amor é porque nos querem o bem, como Jesus a época que diante o perdão aos pecadores arrependidos pedia ao absolvido que não mais pegasse, como essa dadiva divina prevalece até os dias atuais, porém, aquele que pede o perdão e recebe a lição de não mais pecar, mas que continua no erro, naturalmente este deverá se servir de remédios amargos a poder compreender o verdadeiro sentido de manter, por sua conta, o espirito sempre saudável.

Todavia, nesta seara divina a qual somos elementos principais da obra da vida eterna, nos é ensinado a virtude sagrada do perdão como ato de salvação e libertação, porém, as chaves dessas amarras que muitas vezes nos prendemos nunca estará com outras pessoas, e sim, sempre estará em nós em nosso íntimo, onde por vezes não será uma tarefa fácil de encontra-las, mas entendendo que a localização dessas chaves dependerá essencialmente da nossa vontade e do nosso desprendimento e superação do maleficio tentador e seguindo fielmente a Cristo com obediência e louvando-o através de nossos atos e sentimentos.