Autor espiritual: Ezequiel
Escrito: médium Marcelo Passos
Irmãos e irmãs!
Aparentemente o título desta narrativa pode causar uma
certa estranheza ao primeiro impacto da leitura, no entanto, ao decorrer deste
texto, os fraternos poderão compreender de fato o sentido destas linhas.
Primeiramente devemos compreender que todos os habitantes
planetários são remanescentes das zonas umbralinas quem vem ao planeta para a
sua correção moral e espiritual que poderá levar tempos distintos conforme nossos
propósitos de esforços ao melhoramento das condições pessoais frente ao mundo
que Deus nosso Pai Amado disponibiliza a nossa reeducação. E, mesmo aqueles
considerados irmãos de luzes que são referências na humanidade terrena, a busca
do aprimoramento humano, também são irmãos em pleno desenvolvimento e que no
momento já atingiram um determinado grau evolutivo que o habilita a poder
auxiliar uns aos outros em prol do desenvolvimento existencial pessoal e
coletivo.
Somos todos trabalhadores do Divino, sendo que cada um
desenvolve suas aptidões exclusivas, onde, mesmo atuando entre os pares, cada
um traz consigo missões distintas e que ao longo das jornadas poderão, de
acordo com os proposito pessoais, avançar e ou estagnar o seu tempo que
exatamente determinou e escolheu a sua caminhada.
O mundo terreno, ao qual a grande maioria conhece, traz
inúmeros desafios, porém, consigo traz uma vasta experiência de oportunidades
ao crescimento de forma única e determinante ao horizonte da qual ainda temos
de percorrer e conquistar.
E, neste sentido irmãos e irmãs, onde compartilhamos
experiências com outros seres, naturalmente vamos deparar com toda forma de
vida e de tradições onde muitas vezes farão frente as nossas convicções e
hábitos distintos clamando a nós o exercício áureo da paciência e da tolerância
frente as diferenças tão quanto os demais depararão com as nossas peculiaridades,
onde todos, sem exceção, há de exercer os princípios divinos que regem a nossa
existência e que nos levarão ao passo adiante deste progresso nosso de cada
dia.
Portanto, dentro desta narrativa, podemos de certa forma
tentar entender os desafios que encontramos por esta estrada, entendendo
principalmente que, assim como o Cristo, seremos tentados muitas vezes a tomar
os caminhos aparentemente melhores aguçando em nós os instintos mais delicados
dos quais devemos trabalhar incisivamente para não cometer insanidades e
injustiças.
Entre estes desafios está a nossa tarefa pessoal de
trabalhar os nossos instintos mais perigosos como a vaidade, o orgulho, a
inveja, a prepotência, a arrogância, a presunção e enfim, são nossos comportamentos
pessoais responsáveis pela nossa sorte positiva ou não, pois muitas vezes
acreditaremos estar certos em alguma atividade, mas, muitas vezes, à custa do
sofrimento e da derrocada de demais irmãos a dita e considerada esperteza
nociva que levam muitos ao caldeirão do próprio sofrimento e de sua comunidade
por princípios e tradições escusas e perversas.
E, neste aspecto, devemos acima de tudo esforçarmos para
seguir os princípios divinos na mais preciosa consideração. Compreender nossas
fraquezas e trabalhar para evoluirmos a criar entorno de nós um facho poderoso de
luz que poderá atingir outros mais que vivem nas trevas de suas convicções
limitadas das quais muitos de nós ainda nos encontramos.
Entretanto, como muitos sabem, ao perverso é atribuído a
mentira como paternidade, onde muitos de nós, encarnados e desencarnados em franco
processo evolutivo, ainda detém certas avarias moral e existencial desta face e
que acabam por externar seus venenos e envolver nestas teias perigosas a
contaminação pessoal e das almas próximas em prol de uma irrealidade mundana,
em que, para conseguir qualquer vantagem muitos declamam palavras enganosas
embutidas em elogios a atingir o ponto fraco alheio a interesses muitos com o
fulcro de obter vantagens e superioridades em nome de um poder imaginário.
Por essa razão é que, em muitos momentos devemos estar
muito mais atentos e preocupados com os elogios do que propriamente aqueles que
nos criticam, mesmo nos apontando inverdades e injurias. Afinal, quando alguém
nos elogia, normalmente baixamos a nossa guarda deixando-nos vulneráveis a própria
vaidade que nos incitam muitas vezes a expelir o orgulho, a prepotência, a
arrogância a se considerar detentor de alguma exclusividade e aptidão que nada
mais é que uma concessão divina a poder auxiliar o Criador na constituição de seres
a sua autentica e verdadeira evolução existencial. Diferentemente de quando nos
criticam, pois logo acendemos um alerta, mas que poderá, quem sabe, levar-nos a
uma reflexão, mesmo que silenciosa.
Compreendendo que vencer o mundo é uma tarefa difícil como
todos sabem, contudo, é importante entender que o mundo do qual devemos
realmente vencer não é apenas o externo, e sim, é fundamentalmente o nosso mundo
pessoal na captação e entendimento amplo da nossa importância quanto criaturas
divinas, como de fato a percepção e a profundidade das leis divinas que nos
regem a entender que, para evoluir e para haver toda e qualquer mudança de
méritos positivas inicia-se por nós mesmo. De onde agraciados pelo Criador
recebemos um espirito, uma vida consciente a poder administra-la e evoluir sem
esperar pelo outro, pois tudo deve iniciar exclusivamente por nós, porém, se o
outro ainda vive no engano, ao menos tente ser exemplo e mostrar por seus atos que
o mundo melhor que queremos não está do lado de fora, e sim realmente dentro de
nós mesmos.