Autor espiritual Ezequiel
Escrito médium Marcelo Passos
Irmãos e irmãs!
Desde os primórdios vemos e mesmo apoiamos a exaustiva campanha pela pratica do bem e da justiça em prol da evolução pessoal e coletiva rumo ao reino eterno da felicidade envolto ao banquete na mesa do Senhor na sua gloria.
Entretanto, neste mesmo proposito, testemunhamos também as
ervas daninhas insistentes em obsidiar os frutos divinos existentes em cada um
de nós a se perder nas armadilhas da corrupção e dando vazão aos nossos mais miseráveis
sentimentos; que da qual havemos de trabalhar insistentemente a nos livrar dos
vícios e pecados ruinosos; que nos faz perder da seara do bem como se natural
fosse produzir choros e rangeres de dentes a uma aparente evolução.
Infelizmente, a moda do mal, há muitos séculos persistente
na humanidade, parece ser uma tendência crescente e habitual na coletividade, e,
com isso, os simpatizantes e praticantes do bem e da justiça na sua maioria se
sentem acovardados e constrangidos em andar na contramão desta orientação com
receio dos escárnios, da perseguição, das dores e demais menosprezos da massa
infectada para não se sentir sozinhos e excluídos de seu agrupamento. No
entanto, a preterição e medo de fazer, defender e praticar o bem leva muitos homens
de bem a sujeitarem-se a impropérios, injustiças e as omissões covardes ao invés
de deixar ecoar a voz divina existente em cada um de nós ao verdadeiro sentido
da vida evolutiva, e com isso permitindo o alastramento do mal em suas inúmeras
praticas.
E, com a inação dos homens de bem, o mal vai se proliferando
por todos os cantos, e com isso a sociedade vai se perdendo e adoecendo de si
mesmo levando a incitação de declarações de guerras.
Certamente muitos já omitiram o bem por prudência mundana, e
deixou a maledicência dominar uma conversa, uma ação e mesmo uma injustiça por
receios como a perda de uma amizade e ou mesmo um relacionamento. Porém,
sabemos que somos seres inexperientes e estagiários da vida eterna, mas essa
condição não nos faz compreensível a indiferença, muito pelo contrário, a vida
segue o seu curso sem paradas, como nos exige captação, aprimoramento e práticas
edificantes as leis divina do progresso pessoal e de toda a sua gente.
Contudo, é importante saber que espalhar e fazer o bem não é
garantia de que a sociedade comungará de nossos ideais por melhor que seja a
nossa posição, afinal, o livre arbítrio é a lei, e o direito que os rege, mas
isto não é precedente para sermos omissos em plantar as sementes do bem crendo
que não ser útil. Mas é importante compreendermos que cada um tem a sua
responsabilidade e função, como o solo da vida, ou seja, cada coração que é responsável
por agir e deixar proliferar os frutos do bem que ofertamos, ou, se for o caso
de ficarmos inertes e deixar que as ervas venosas tomem conta de nosso campanário.
Conquanto, aqueles que são adeptos aos equívocos da evolução
e creem que fazer o bem, ser humilde, justo, amar, perdoar, compreender,
compartilhar, dividir, praticar a caridade, orar e demais virtudes sagradas são
sinais de fraquezas e aos praticantes a sua indiferença, preconceitos, perseguições,
escarnio, deboche, exclusão e demais praticas nefastas, primeiramente temos de
entender que não temos o poder de mudar os pensamentos e comportamentos das
pessoas, mas podemos sim ser espelhos quanto aos nossos atos virtuosos.
E, por mais desafiador seja manter-se incorruptível, é
importante fazermos a nossa parte resistindo as tentações sendo o mais correto,
mesmo que tenhamos que enfrentar a fúria do mal a nos querer humilhar e anular,
mas saiba que Deus tudo sabe e tudo vê, e a justiça divina sempre prevalecerá
ao espirito reto.
Portanto, aproveitemos a chance de evoluir continuamente.