sexta-feira, 15 de março de 2024

A NECESSIDADE DE NÃO MAIS PECAR

 


Autor espiritual: Ezequiel

Escrito: médium Marcelo Passos

 

Irmãos e irmãs!

 

‘Começamos a nossa conversa destacando um dos infinitos ensinamentos do Mestre, ou seja, ” _Vá e não peques mais”. Neste proposito ao curar os enfermos, Jesus indicava a cada necessitado que as causas de suas enfermidades estavam diretamente ligadas aos pecados cometidos como também por seus pais. E, quando dizia para ir e não mais pecar, informara que naquele instante fora cumprida a sua parte, e que a partir dali estava e continuava sob a responsabilidade pessoal de não mais cometer os mesmos e outros enganos, pois que tal e ou outras enfermidades poderiam retornar. Compreendendo que o pecado é tudo aquilo que nos afasta de Deus por meio de nossos atos e sentimentos externado pelo cultivo da nossa intimidade.

Entretanto, é importante estarmos bastante atentos a essa questão, pois é muito importante compreender que determinado ato de nossa parte e ou de outrem, podem não ser considerado um pecado perante a corte celestial, e sim uma essencial lição de evolução mesmo que por meios confusos ao entendimento imediato. Isto é, por vezes nos contrariamos por certas ações e nos aborrecemos e mesmo nos entristecemos quando um suposto prejuízo que nos causa frustração as nossas expectativas de diversas naturezas. Por vezes uma negativa na expectativa do sim causa-nos certa revolta e reações adversas, porém, com tempo passamos a entender melhor certos propósitos e agradecemos ao Criador por nos livrar de determinados males.

Todavia, há outra fonte da qual devemos sim estarmos sempre atentos que são as condições dispostas como a inteligência quanto ao discernimento da vontade pessoal e do ideal e do proposito nosso perante a comunidade de modo geral. Bem como a conscientização dos meios que utilizamos para atingir determinados resultados.

O planeta azul é uma das inúmeras escolas fundamentais do espirito no universo ao seu aprimoramento, e notoriamente que enganos ocorrerão de maneira natural e outras proposital, e é nestes extremos que estará exatamente a necessidade e resultado da reforma intima permanente, isto é, o momento e condições revelará a nossa precisão de aperfeiçoamento, melhoramento e ou de mudanças profundas.

Lamentavelmente as práticas pecaminosas do homem tornou-se habito comum e modismo em uma sociedade ainda impregnada pela maldade do egoísmo, da prepotência, da soberba, da inveja e outras mazelas mais e em diversas categorias, pois a cada momento o mal consegue apresentar novidades conscientes da fraqueza do homem que ainda engatinha a um propósito de evolução, porém, que mesmo em progresso e suscetível ao pecado, o homem será responsabilizado diretamente por seus atos, pois é constituído de discernimento. E, dependendo daquilo que fazemos, além de comprometer-se, podemos fazer vítimas inconscientes, e conforme a gravidade do ato, pode-se causar uma verdadeira catástrofe silenciosa, pois se a vítima de nossos pecados não fizer o esforço suficiente e compreender o seu poder de aniquilar o mal, e não fizer um esforço pessoal preferindo se acomodar com determinado padrão, o malcriado elemento torna-se uma maldição hereditária e mesmo social. Como acontecera com os Hebreus na condição de escravos no Egito, ou seja, foram mais de 400 anos de escravidão, onde o povo se acostumara com aquela condição até que o Senhor enviou Moises para libertar o seu povo.

Contudo, mesmo com a expectativa da liberdade, muitos daqueles acostumados a suas condições e com o medo de mudar mesmo que para melhor em uma terra prospera, muitos tiveram medo, como blasfemaram e traíram o seu líder, e consequentemente a Deus por suas limitações, pecados e teimosias. Porém, muitos ficaram pelo caminho, pois não acreditaram no proposito e no poder de Deus, preferindo permanecer presos no pecado dos insultos, principalmente do regramento imposto no sentido do bem comum.

Conquanto, muitos acabaram ficando no meio do deserto arrebatado pelo sono da morte, e ao se verem livres da obsessão da carne, na condição espiritual, viram-se no desespero de uma oportunidade perdida, o que causou angustia em querer voltar e poder avisar os seus a tomarem outra atitude, mas já era tarde demais. E muitos destes vendo a impossibilidade de alertar os seus, muitos se entregaram a tristeza e a angustia profunda de ver o que seus atos provocaram por teimosia e arrogância, principalmente aos seus amados que se contaminaram e continuavam a praticar o pecado por ter se deixado influenciar por uma tendência, pois preferiram se recolher a sua individualidade e vaidade ao invés de ter tido coragem e a humildade da obediência daquele que falava cheio do Espirito Santo.

E a mencionada lição nunca deixou de ser mais que moderna a cada ser, ou seja, vá e não peques mais, pois acreditem, a dor do remorso é altamente corrosiva.