terça-feira, 16 de agosto de 2016

Desarmando-se das espadas



Filhos,


No pretérito os homens buscavam defender a própria honra e de sua família através de duelos sangrentos que levavam a um derramamento desordenado de vidas que ceifavam nos projeteis ao fim de provar a força e o poder. Este comportamento e essa prática atendiam o homem no exercício e no domínio de sentimentos egoísticos que contrariavam o proposito divino, onde de um lado estava o mais forte que usurpava do poder divino em ceifar a vida do outro e aquele que aceitava o repto e sucumbia por conta da habilidade e menor força física.

As barbáries dos conquistadores banhavam os povoados e as cidades por conta de um domínio social e mesmo pela liderança do medo a uma sociedade simples e acossada por estas praticas. Deus sempre se fez presente na humanidade, como naquele tempo, mas distante dos corações destes homens. Famílias humildes se viam sob as constantes ameaças e marcas da violência por conta das mãos de sangue e do domínio dos ditos senhores advinda das armas e do poderio econômico daquele tempo, se viam obrigados no envolto daquele domínio a atender os mandamentos do medo como lei suprema.

A história fora se avançando como a prática do duelo das armas foi se extinguindo no tempo, as comunidades evoluíam com as leis dos homens aliada a lei de Deus que foram se moldando a um novo contexto, como o valor maior a vida, apesar da existência de crimes que ainda possam abalar as estruturas da alma na eternidade.

O tempo nos mostra que o uso das armas e dos exércitos foi o recurso necessário para os impropérios e conquistas de diversos povos como no Egito ao cumprimento da vontade de Deus na conquista de terras e reinos. E neste tempo em evolução o nosso Senhor fora modificando as conquistas e edificando o reino de amor sem a necessidade de extremos até então praticado. Este tempo se findava com o nascimento de Cristo que veio ensinar a boa nova nos ensinando que as conquistas deveriam ser pelo amor compreensivo a todos deixando as espadas ao chão revelando a todos a existência do paraíso possível a todos nós com as mãos lisas.

Desde a passagem de Cristo e a edificação do seu evangelho muitos costumes como o duelo das armas deixaram de ser praticado na presença livre das cidades como defesa da justiça e da honra, mas o seu principal projetil, ou seja, o orgulho, a vaidade, o poder e o egoísmo ainda impera sobre o coração dos homens que continuam a duelar por razão da vingança e da violência a serviço do pecado maior como meio de satisfazer um afronte.

O duelo das armas minimiza enquanto o duelo do ódio, da magoa, da tristeza, da vingança ainda continuam a fazer vitimas tão quanto às armas que derrubam os homens, como: desejar o mal ao outro por este contrariar sua posição e sentimentos; encolerizar-se contra os pais que dizem não; ao adversário desejar a má sorte; desejar as coisas do seu próximo assim como o seu cônjuge a atender uma satisfação pessoal e desejos; a destratar um irmão pela inferioridade intelecto, social e cultural.

Fraternos, são estes sentimentos acarretados pelo desequilíbrio emocional e o abismo existencial que impede a felicidade humana e retarda a evolução.  Ao homem doente pelo mal não se deve calar diante a uma contrariedade seja ela qual for, há dê-se combater o mal com o mal, segundo suas convicções; já ao filho obediente de Deus traz em seu coração o perdão e a recusa da cólera, ao fraco esta postura traduz a covardia, e a Deus a força justa da conduta, pois somente a ele pertence à verdadeira justiça e também a vingança.

Em momento algum da historia tivemos a autoridade sobre o outro em poder mudar o curso de seu destino já traçado pelo divino, somente nós como individuo, através do livre arbítrio, que poderá reger e moldar o caminho pelas escolhas, mesmo que aconselhado pelo outro a toma um rumo, mas a decisão é exclusiva. De certo que temos responsabilidade para com o destino e a evolução de todos, principalmente quem esta em nosso seio; o governante que recebe a missão de melhorar a sua comunidade; o homem de colocar em pratica o bem a favor a sociedade e oferecer o melhor de si; os pais a missão na educação moral e eterna de seu filho, o filho o dever de obedecer a seus pais e ampara-los em todos os momentos; o professor de ensinar e o aluno a aprender e colocar em pratica o conhecimento adquirido; e ao verdadeiro Cristão seguir as orientações de Jesus como o caminho, a verdade a vida amando uns aos outros; e preservar toda espécie de vida natural como o mineral, o vegetal e também animal fundamental a todo o progresso universal e coletivo.

Quem ama de verdade não necessita das armas para que se faça justiça; quem ama de verdade perdoa e preserva a sua existência ao merecido trono de Deus na paz e na felicidade verdadeira do seu coração; quem ama espera em Deus o seu tempo.

Evite as guerras e promova o amor fraterno que nos levarão sim ao paraíso perfeito.

Bezerra de Menezes, escrito pelo médium Marcelo Passos.
16/08/2016.

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