Filhos,
No
pretérito os homens buscavam defender a própria honra e de sua família através
de duelos sangrentos que levavam a um derramamento desordenado de vidas que
ceifavam nos projeteis ao fim de provar a força e o poder. Este comportamento e
essa prática atendiam o homem no exercício e no domínio de sentimentos egoísticos
que contrariavam o proposito divino, onde de um lado estava o mais forte que
usurpava do poder divino em ceifar a vida do outro e aquele que aceitava o
repto e sucumbia por conta da habilidade e menor força física.
As
barbáries dos conquistadores banhavam os povoados e as cidades por conta de um
domínio social e mesmo pela liderança do medo a uma sociedade simples e
acossada por estas praticas. Deus sempre se fez presente na humanidade, como naquele
tempo, mas distante dos corações destes homens. Famílias humildes se viam sob as
constantes ameaças e marcas da violência por conta das mãos de sangue e do domínio
dos ditos senhores advinda das armas e do poderio econômico daquele tempo, se
viam obrigados no envolto daquele domínio a atender os mandamentos do medo como
lei suprema.
A
história fora se avançando como a prática do duelo das armas foi se extinguindo
no tempo, as comunidades evoluíam com as leis dos homens aliada a lei de Deus que
foram se moldando a um novo contexto, como o valor maior a vida, apesar da existência
de crimes que ainda possam abalar as estruturas da alma na eternidade.
O
tempo nos mostra que o uso das armas e dos exércitos foi o recurso necessário
para os impropérios e conquistas de diversos povos como no Egito ao cumprimento
da vontade de Deus na conquista de terras e reinos. E neste tempo em evolução o
nosso Senhor fora modificando as conquistas e edificando o reino de amor sem a
necessidade de extremos até então praticado. Este tempo se findava com o
nascimento de Cristo que veio ensinar a boa nova nos ensinando que as
conquistas deveriam ser pelo amor compreensivo a todos deixando as espadas ao
chão revelando a todos a existência do paraíso possível a todos nós com as mãos
lisas.
Desde
a passagem de Cristo e a edificação do seu evangelho muitos costumes como o
duelo das armas deixaram de ser praticado na presença livre das cidades como
defesa da justiça e da honra, mas o seu principal projetil, ou seja, o orgulho,
a vaidade, o poder e o egoísmo ainda impera sobre o coração dos homens que
continuam a duelar por razão da vingança e da violência a serviço do pecado
maior como meio de satisfazer um afronte.
O
duelo das armas minimiza enquanto o duelo do ódio, da magoa, da tristeza, da
vingança ainda continuam a fazer vitimas tão quanto às armas que derrubam os
homens, como: desejar o mal ao outro por este contrariar sua posição e
sentimentos; encolerizar-se contra os pais que dizem não; ao adversário desejar
a má sorte; desejar as coisas do seu próximo assim como o seu cônjuge a atender
uma satisfação pessoal e desejos; a destratar um irmão pela inferioridade intelecto,
social e cultural.
Fraternos,
são estes sentimentos acarretados pelo desequilíbrio emocional e o abismo existencial
que impede a felicidade humana e retarda a evolução. Ao homem doente pelo mal não se deve calar
diante a uma contrariedade seja ela qual for, há dê-se combater o mal com o
mal, segundo suas convicções; já ao filho obediente de Deus traz em seu coração
o perdão e a recusa da cólera, ao fraco esta postura traduz a covardia, e a
Deus a força justa da conduta, pois somente a ele pertence à verdadeira justiça
e também a vingança.
Em
momento algum da historia tivemos a autoridade sobre o outro em poder mudar o
curso de seu destino já traçado pelo divino, somente nós como individuo,
através do livre arbítrio, que poderá reger e moldar o caminho pelas escolhas,
mesmo que aconselhado pelo outro a toma um rumo, mas a decisão é exclusiva. De
certo que temos responsabilidade para com o destino e a evolução de todos,
principalmente quem esta em nosso seio; o governante que recebe a missão de
melhorar a sua comunidade; o homem de colocar em pratica o bem a favor a
sociedade e oferecer o melhor de si; os pais a missão na educação moral e eterna
de seu filho, o filho o dever de obedecer a seus pais e ampara-los em todos os
momentos; o professor de ensinar e o aluno a aprender e colocar em pratica o
conhecimento adquirido; e ao verdadeiro Cristão seguir as orientações de Jesus
como o caminho, a verdade a vida amando uns aos outros; e preservar toda
espécie de vida natural como o mineral, o vegetal e também animal fundamental a
todo o progresso universal e coletivo.
Quem
ama de verdade não necessita das armas para que se faça justiça; quem ama de
verdade perdoa e preserva a sua existência ao merecido trono de Deus na paz e
na felicidade verdadeira do seu coração; quem ama espera em Deus o seu tempo.
Evite
as guerras e promova o amor fraterno que nos levarão sim ao paraíso perfeito.
Bezerra
de Menezes, escrito pelo médium Marcelo Passos.
16/08/2016.
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