segunda-feira, 20 de novembro de 2017

O que estamos deixando, e o que estamos levando?



Assim também vós quando tiverdes feito tudo que vos foi mandado, dizei: “Somos escravos inúteis. Fizemos o que tínhamos de fazer”. (Lucas 17,10)

O homem na sua maioria esta acostumado a receber as incumbências, fazê-las pela obrigação e assim entregar-se a ociosidade do tempo que ainda lhe dispõe. Como o trabalhador que chega a empresa, cumpre sua jornada e após entrega-se a sua conveniência. E se tiver que ficar mais tempo é necessário a compensação pelas horas extras.
E como irmãos e filhos de Deus, como estamos perante o Criador? A consciência é a nossa principal sentença. E será que estamos cumprindo de fato o nosso compromisso perante o pai? Não temos autoridade alguma para julgar o comportamento e ideologias de uns e de outros, mas sim ajudar. E mesmo que a critica seja algo comum na sociedade, temos de compreender as nossas defasagens neste mundo planetário e no mundo espiritual. E não é porque o espírito se alforriou do corpo que os erros e as fraquezas foram cessados, pelo contrario, continuamos a evolução com as carências em busca do aprimoramento e pelo fortalecimento frente a todo o universo que nos aguarda.
O homem muitas vezes ajuda o outro porque assim lhe fora dito que, se fizer o bem estará credenciado a entrar no reino dos céus. E será mesmo que está certa esta postura? Devemos ajudar só porque podemos entrar no reino dos céus? Ou porque devo ficar bem diante a minha comunidade e assim receber os aplausos e também as conquistas benéficas por minha causa? Ou temos de ajudar porque a fraternidade é a obra mestra do amor e a mola precursora de nossa verdadeira condição?
É muito complexo falar o que é certo ou errado, principalmente quando todos nós estamos em um patamar nivelado de evolução. Não somos melhores ou piores que ninguém. E é claro que cada um tem a sua preferência. Mas se queremos alcançar de fato o reino dos Céus, temos de segurar nas mãos uns dos outros e promover o verdadeiro evangelho de amor e assim caminhar. Afinal eu preciso de ti e ti precisa de mim, e todos nós precisamos de Deus.
Por isto ajudemos uns aos outros sem esperar recompensa e sem esperar condições favoráveis, e muito menos esperar ser mandado. Vá e faça a sua parte. E não espere o acumulo de pessoas para poder fazer algo de bom, comece se ajudando, afinal temos as nossas tarefas exclusivas, como temos os débitos necessários ao qual havemos de saldar a merecer ver o reino dos céus.
Busque estudar muito mais daquilo que já sabe e de que pode ampliar para entender um pouco mais da sua condição enquanto encarnado. E dê certo que chegará a conclusão de que, do mundo levamos a consciência e no mundo deixamos a contribuição. E você? O que está deixando? E o que esta acumulando para levar consigo?
Bem, o texto termina aqui, mas a vida continua e o trabalho não cessa.

Autor: espírito de Ezequiel
Escrito: médium Marcelo Passos


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