Autor espiritual: Ezequiel
Escrito: médium Marcelo Passos
Irmãos!
Na sociedade terrena ainda é muito densa a ação do
inimigo querendo desviar os filhos de Deus nas tentações oferecidas pelo demônio
no intuito de fazer crescer o contingente do pecado disseminado por toda
sociedade humana encarnada tão quanto desencarnada. Pois engana-se que ele, o
perverso, se limita a perder somente as almas encarnadas, afinal, o homem
continua sendo o mesmo após a sua liberação carnal, levando consigo paixões e mesmo
as doenças morais e comportamentais acumuladas em sua estadia terrena, ao qual,
como todos nós, será exigido o contínuo aprimoramento moral e espiritual para a
sequência da evolução individual, onde o homem deverá aprender a se desapegar
de determinados conceitos e preconceitos que o faz estagnar no seu momento
mesmo que praticando o bem.
Todavia, mesmo diante aos inúmeros resgates tragos
pelo homem a serem saldados na sua condição evolutiva, há outros comportamentos
praticados pelo individuo de posse do seu livre arbítrio que poderá aumentar o
seu debito para com a justiça divina retardando assim o seu merecimento a
galgar um degrau a mais em seu progresso rumo ao Reino de Deus caso não se
mantenha vigilante.
Na sociedade humana dividida em continentes e nações,
adotam perfis diferenciados um para com o outro e tendo como base os reflexos
culturais, regionais, folclóricos e mesmo religiosos, o que por vezes acabam se
chocando de maneira excessiva para com os princípios divinos levando muitos irmãos
a terem que retornar a carne e em condições diferenciadas à poder se adequar a
realidade divina e por fim seguir o seu desenvolvimento de maneira realmente justa
perante a corte celestial. Sendo que muitos das vezes este mesmo espirito renascerá
nas mesmas terras de onde vivera a outrora a poder expressar a vontade do Pai e
a poder salvar aquele povo, e quem tiver a sensibilidade de ouvir que ouça e
faça diferente, mas entendendo que não será uma missão tão simples para o
agente, pelo contrário, mas quem o ouvira jamais poderá alegar ignorância, porém,
muitos destes ditos diferentes do perfil daquela nação acabarão condenados por
muitos que não conseguem ou não tem coragem de poder mudar a sua vida por
receios mundanos e sociais. Assim como ocorreu com os apóstolos de Cristo, que
deixaram tudo para traz para seguir o Mestre a salvar todos aqueles que queriam
realmente seriam salvos, no entanto, assim como o Cristo, por alguns foram
ouvidos, mas por outros foram execrados, perseguidos, provocados e mortos na
carne como Jesus, e nem por isso deixaram de pregar a palavra ecoada até os
dias atuais.
Contudo, na peregrinação do Mestre sobre a Terra surgiu
muitos querendo segui-lo, como foi o caso do jovem rico que diante a condição
do Mestre, fez valer os seus ouros terrenos familiares a conquistar a
verdadeira fortuna inestimável, imperecível e eterna.
Conquanto, na maioria dos casos o homem terreno
continua preferindo os seus ouros terrenos e preterindo a fortuna eterna,
muitos são os querem acumular, viver uma vida confortável e acabam ignorando os
verdadeiros valores que não tem custo algum e é capaz de nos transportar ao Paraiso
a partir do instante que largam tudo para seguir Jesus.
Porém, a condição exposta por Jesus não deve ser
interpretada de maneira literária e arbitraria, ou seja, quando o Mestre pedira
ao jovem rico para vender seus bens e dividir aos pobres, Cristo justamente
estava ensinando a lição da divisão de maneira justa a poder trazer o equilíbrio
sobre o mundo e sobre nossa alma. Isto é, a riqueza material jamais foi uma
condição pecaminosa e condenada, muito pelo contrário, se o homem a tem, é
porque este também tem uma missão, entre elas de dividir de maneira justa o
excesso que tem àqueles que muitas vezes necessita de um pão, de um copo com
agua, de uma sandália, de uma veste a poder se confortar de maneira digna. Afinal,
muitos se esquecem que nenhum bem acumulado sobre a terra poderá o homem levar
para o mundo espiritual, ficando para outros administrarem, e muitas vezes de
maneira aquém daquela preservada e desejada pelo seu então administrador. E
muitos diante a nova realidade, vendo que deixará de acumular os tesouros no céu,
se veem diante a uma miséria moral e espiritual, levando-o muitas vezes ao
umbral da própria consciência por sua própria culpa.
Entretanto, o umbral da consciência não está apenas limitada
na falta de divisão dos bens materiais, compreendendo que nem todos acumulam
bens perecíveis, mas também deixam de acumular as fortunas celestiais diante o seu
comportamento social diante a vários instantes de sua vida, que são a falência e
a miséria de vários ritos praticados na sociedade em nome de uma expertise material
numa competição muito das vezes mais cruéis de que os carrascos dos calabouços,
que são: a mentira levantada para passar na frente de alguém em uma chance que o
outro se apresenta de maneira honesta; de dizer amar alguém, mas que trai seus companheiros
e amizades por condições diversas; que envenena um ser vivo que confia o
alimento que o oferece; que levanta falso testemunho para conseguir uma
colocação social em detrimento a outro irmão; que levanta mentira para que o
outro perca uma oportunidade e mesmo o seu emprego por conta da oposição levantada
e enfim, são diversos os atos levianos praticados pelo homem acreditando estarem
certos e no seu direito para ter alguma vantagem sobre o outro, e acabam se
servindo da bandeja do demônio a poder ter alguma regalia privilegiada.
Porém, atos como este e outros não citados nesta
narrativa podem funcionar até por um certo tempo e até mesmo por toda estadia planetária,
onde muitos acabam se esquecendo e até mesmo zombando da sua condição
privilegiada conquistada por sua astucia condenável, mas se esquecem que dos
homens podem até ocultar determinadas coisas, mas de Deus nada ficará oculto, pois
todos os que se sobressem sobre o prejuízo alheio e de maneira consciente,
estará inevitavelmente frente a frente com suas vítimas a poder confessar os seus
erros, onde o ferido terá a faculdade e a liberdade para perdoa-lo naquele
instante, e ou propor o perdão a condição imposta pela reencarnação a poderem
ajustar os seus débitos de maneira interpessoal a poderem seguir livres e leves
de sentimentos e comportamentos guardados e praticados para poder seguir o seu
rumo.
Portanto irmãos e irmãs, revejam sempre seus atos e
sentimentos e se tiverem que pedir perdão, faça-o a tempo, se planeja algum
mal, por menor que seja, reveja seus conceitos, pois por mais que seus erro e
armação não seja descoberto momentaneamente pelos homens, de Deus nada nos
escapará, e a evitar o seu constrangimento perante sua vitima, aborte a ação e
ou, se tiveres praticado e se arrependera, peça perdão, e se não sabes por onde
andas a tua vítima, confesse a Deus e ore e peça perdão a esta pessoa pelo erro
praticado e tente fazer diferente e melhor segundo a vontade de Deus colocando
em pratica os seus mandamentos.