sábado, 27 de janeiro de 2024

DESAFIOS EVOLUTIVO

 



 

Autor espiritual: Ezequiel
Escrito: médium Marcelo Passos

Irmãos e irmãs!

Todos os seres caminham ao progresso contínuo de suas existências, onde cada indivíduo orgânico e inorgânico tem a sua história existencial e sua importância neste processo criado por Deus.

 Misteriosos sãos os caminhos que atravessamos em prol deste objetivo que não cessa jamais, onde a nossa existência terá sempre um fundamento aonde formos designados.

A história nos remete há inúmeros processos evolutivo que foram vividos pela ancestralidade até os dias atuais, como os personagens de hoje deixarão a sua marca a outros que seguirão os mesmos e aprimorarão os passos desfrutando de tudo aquilo que produzirmos no momento. Alguns creem que a sua missão seja pouco e ou mesmo infrutífera por não produzir uma visibilidade como de outros, mas que não deixa de ser essencial quanto aos mais destacados atos, como é caso do grão de areia no oceano, ou seja, em sua existência pode até passar despercebido, porém, jamais existiria o grande mar se não fosse a união de cada grão de areia para sustenta-lo.   

 Entretanto, ao elucidar as lutas do passado veem-se o quanto os viventes enfrentaram desafios a manutenção de si e da sociedade de modo geral. Todavia, mesmo com a evolução do tempo os desafios e dificuldades continuam.

 Porém, como frutos da criação divina, temos de cumprir os mandamentos rumo ao Reino Sagrado sem questionar e ou mesmo desafiar o Criador, como temos  o arbítrio de resistir ou não as tentações vastas e insistente que perseguem as criaturas com o objetivo de perder as ovelhas do céu a perdição dos submundos. Afinal, um lindo jardim não se mantém simplesmente por puro encanto, pois para isso é preciso zelo, cuidado, trabalho, perseverança e atenção contínua e redobrada, como a aplicação de remédios para evitar a doença e os adubos ao seu crescimento, caso contrário, todo aquele encanto pode se perder rapidamente.

 Assim acontece com todos, isto é, a busca pela evolução e pelo desfruto das nossas belezas, passa por um longo processo de crescimento, vigília, oração e sustentabilidade da qual somos os únicos responsáveis pela manutenção, como de procurar afastar as pragas do maleficio que nos rondam a todo o tempo na forma de orgulho, vaidade, egoísmo, inveja, prepotência, arrogância presunção, mentira, corrupção, heresia, blasfêmia, ódio, guerras e assassinatos, onde, muitas vezes tais atos se escondem por de traz de culturas, tradições e comportamentos ditas padrões, mas que na verdade são nichos perversos que traz consigo venenosos e mortais hábitos que, quando percebido pelo individuo já estará perdido e envolto de doenças degenerativas do espirito e necessitando de socorro urgentes e de um longo e exaustivo processo de tratamento de recuperação em que necessitará da paciência diante as provas e expiações constituídas de árduas e complexos desafios.

 Contudo, mesmo diante às mais vorazes tentações, pode o indivíduo resistir e vencer o mundo, mas para isso acontecer, primeiramente é preciso cada um vencer a si próprio, pois parte da proposta da obsessão pode até vir do externo, mas toda decisão é individual, inclusive o arrependimento e a busca pelo reequilíbrio existencial em prol da evolução.

 Evidente que a praticidade não é uma tarefa tão fácil como apresentada nestas linhas, mas é possível vencermos com fé, sabedoria e esperança. E para que seja possível essa vitória, é preciso de fato viver a intensidade do Cristo na sua acústica de amor em todos os atos e sentimentos. Sapientes que mesmo vivendo Jesus, os desafios continuarão, e aquele que escolhe o caminho do Cristo, será sempre atacado e julgado ao ridículo pelos hereges, pois o mal jamais aceitará os meandros e a força do bem, e viverá uma constante e vil batalha a nos desviar da seara divina.

 Conquanto irmãos e irmãs, compreenda que o mal precisa está em constante mudança para poder persuadir e conquistar adeptos aos seus mais profundos e arriscados abismos muitas vezes coloridos de uma falsa imagem de ilusão de supostas vantagens, como de praticar a covarde dita esperteza em detrimento a derrocada e ao sofrimento de outros em suas mais agressivas propostas e configurações escondidas, muitas vezes, na máscara da prosperidade.

 Portanto, sigam e vivam realmente Jesus, pois Ele é o único caminho, a verdade e a vida, coloque-o em sua vida verdadeiramente na pratica do amor. Entendendo que o amor do Cristo não se reduz simplesmente a um sentimento, e sim ao conjunto do existir disseminado no comportamento, no pensamento, nas ações do evangelho em prol do bem.

 

 .

 

domingo, 21 de janeiro de 2024

ATÉ QUE PONTO É O PODER DA NOSSA FÉ?

 



Autor espiritual: Ezequiel
Escrito: médium Marcelo Passos

 

Irmãos e irmãs!

 

Na derradeira noite, o Mestre orava ao Pai enquanto alguns de seus apóstolos que o acompanhara dormiam profundamente ao invés de estarem vigilantes.

Entretanto, naquele instante, as escrituras já se fazia cumprir, e o Mestre, como manso e humilde cordeiro se fizera capturado e levado a audiência no sombrio calar da noite aos doutores da lei e alguns dos sacerdotes que, por inveja e egoísmo viam no nazareno uma preocupante ameaça aos seus interesses econômicos e domínios sociais que os limitavam de compreender a liturgia das escrituras proféticas narradas nos púlpitos dos templos que se fazia cumprir nas ações daquele Verbo.

E, a partir daquele momento, já sob os domínios da perversidade humana, o Cristo fora julgado e crucificado.

Todavia, na narrativa de toda a história da captura até a entrega do espirito ao Pai, muitos atos de ação e omissão foram praticados por aqueles próximos ao Mestre e àqueles que realmente o vira como o verdadeiro Messias, o filho de Deus.

Ou seja, a história nos mostra que alguns dos sacerdotes a época foram tocados e de fato reconhecera nele o verdadeiro Filho escolhido e amado por Deus a fazer a vontade suprema que conduz a todos a salvação diante a uma união eucarística, porém, ao mesmo tempo que o reconhecia, se acovardavam de enfrentar os seus líderes e defender as escrituras que era cumprida, mas que por receio de perderem suas condições e mesmo recursos de sobrevivência, preferiram o silencio.

Judas, o Iscariotes, por sua vulnerabilidade e fraqueza, associada a ganancia e ao egoísmo, cometera o ato da traição conhecida por todos e julgado até os dias de hoje.

Pedro, aquele que Jesus construíra a sua verdadeira igreja, durante sua peregrinação apostólica jurara ama-lo, defende-lo e que não o negaria, no entanto, na última noite o negara três vezes por receio de sofrer as dores do martírio pelo qual o Mestre era submetido. E os demais apóstolos se esconderam com medo das represálias.

E a grande massa a época? Que diante o julgamento liderado por Poncio Pilatos e mesmo cientes todos os milagres recebidos e testemunhados, mas inibidos e receosos pelo assedio, ameaça e persuadidos pelos sacerdotes preferiram se veem manipulados gritando em sonora a conhecida sentença.

Mas Pilatos não via nenhum crime no nazareno, e mesmo diante o poder de decisão constituído que tinha nas mãos, preferira a omissão por conveniência e prudência mundana lavando as suas mãos condenando o Mestre. E preso a cruz, cumprindo a sua sentença, o Cristo ainda testemunhara as zombarias, provocações, deboches, blasfêmias como a omissão de muitos, porém, ao invés de condenar a todos, intercedeu o perdão diante a toda ignorância humana ainda presente em todos nós até os dias atuais.

Contudo, a época, após o começo de um novo tempo, muitos acabaram se convertendo, e por conta de suas escolhas muitos foram perseguidos e martirizados por não se curvarem diante aos desmandos das maldades impregnadas em muitos que dizem deter um certo poder sobre a massa até os dias de hoje. Assim também aconteceu com os apóstolos, onde mesmo diante as ameaças sofridas e cientes das fraquezas diante o calvário, resolveram de deixar a força do Mestre fazer-se presente em suas almas e se encheram de fato do espirito santo e resolveram enfrentar toda a fúria dos poderosos e atender àqueles que buscavam a salvação através do poder de Jesus implícito em cada um dos discípulos, onde com o passar do tempo, este poder divino passou a ser compartilhado por todos aqueles que de fato assumiram a  sua autoridade cristã a favor do evangelho que nos reúne a mesa junto ao Pai.

 Entretanto, se colocando vivos diante a história em que muitos criticam, julgam e até condenam as ações e omissões daqueles homens, qual seria de fato a nossa postura diante os fatos? Será que teríamos de fato a força para defender o Mestre mesmo diante as iminentes ameaças ao calvário e a morte? Será que diante o conflito e tendo em mãos o poder de decisão, enfrentaríamos a tudo e a todos libertando Jesus? Ou deixaríamos nos levar pelo fluxo da covardia da omissão de não querer causar conflitos e as críticas mais vorazes lavando as mãos? Será que se nos oferecêssemos algum tipo de vantagem pessoal em troca de um ato condenável, cederíamos?

E enfim, são perguntas a serem feitas diariamente a nossa consciência, assim como na obtenção de tais respostas, porém, são indagações a serem feitas não somente ao campo religiosos e doutrinário, mas sim em todos os nossos atos, sentimentos e comportamentos do dia a dia buscando praticar a reforma intima sem cessar e indagando-nos sempre a seguinte questão: Será que a minha fé seria suficientemente capaz de fazer diferente na narrada na história nos dias atuais enfrentando a tudo e a todos em nome do verdadeiro Cristo?