domingo, 21 de janeiro de 2024

ATÉ QUE PONTO É O PODER DA NOSSA FÉ?

 



Autor espiritual: Ezequiel
Escrito: médium Marcelo Passos

 

Irmãos e irmãs!

 

Na derradeira noite, o Mestre orava ao Pai enquanto alguns de seus apóstolos que o acompanhara dormiam profundamente ao invés de estarem vigilantes.

Entretanto, naquele instante, as escrituras já se fazia cumprir, e o Mestre, como manso e humilde cordeiro se fizera capturado e levado a audiência no sombrio calar da noite aos doutores da lei e alguns dos sacerdotes que, por inveja e egoísmo viam no nazareno uma preocupante ameaça aos seus interesses econômicos e domínios sociais que os limitavam de compreender a liturgia das escrituras proféticas narradas nos púlpitos dos templos que se fazia cumprir nas ações daquele Verbo.

E, a partir daquele momento, já sob os domínios da perversidade humana, o Cristo fora julgado e crucificado.

Todavia, na narrativa de toda a história da captura até a entrega do espirito ao Pai, muitos atos de ação e omissão foram praticados por aqueles próximos ao Mestre e àqueles que realmente o vira como o verdadeiro Messias, o filho de Deus.

Ou seja, a história nos mostra que alguns dos sacerdotes a época foram tocados e de fato reconhecera nele o verdadeiro Filho escolhido e amado por Deus a fazer a vontade suprema que conduz a todos a salvação diante a uma união eucarística, porém, ao mesmo tempo que o reconhecia, se acovardavam de enfrentar os seus líderes e defender as escrituras que era cumprida, mas que por receio de perderem suas condições e mesmo recursos de sobrevivência, preferiram o silencio.

Judas, o Iscariotes, por sua vulnerabilidade e fraqueza, associada a ganancia e ao egoísmo, cometera o ato da traição conhecida por todos e julgado até os dias de hoje.

Pedro, aquele que Jesus construíra a sua verdadeira igreja, durante sua peregrinação apostólica jurara ama-lo, defende-lo e que não o negaria, no entanto, na última noite o negara três vezes por receio de sofrer as dores do martírio pelo qual o Mestre era submetido. E os demais apóstolos se esconderam com medo das represálias.

E a grande massa a época? Que diante o julgamento liderado por Poncio Pilatos e mesmo cientes todos os milagres recebidos e testemunhados, mas inibidos e receosos pelo assedio, ameaça e persuadidos pelos sacerdotes preferiram se veem manipulados gritando em sonora a conhecida sentença.

Mas Pilatos não via nenhum crime no nazareno, e mesmo diante o poder de decisão constituído que tinha nas mãos, preferira a omissão por conveniência e prudência mundana lavando as suas mãos condenando o Mestre. E preso a cruz, cumprindo a sua sentença, o Cristo ainda testemunhara as zombarias, provocações, deboches, blasfêmias como a omissão de muitos, porém, ao invés de condenar a todos, intercedeu o perdão diante a toda ignorância humana ainda presente em todos nós até os dias atuais.

Contudo, a época, após o começo de um novo tempo, muitos acabaram se convertendo, e por conta de suas escolhas muitos foram perseguidos e martirizados por não se curvarem diante aos desmandos das maldades impregnadas em muitos que dizem deter um certo poder sobre a massa até os dias de hoje. Assim também aconteceu com os apóstolos, onde mesmo diante as ameaças sofridas e cientes das fraquezas diante o calvário, resolveram de deixar a força do Mestre fazer-se presente em suas almas e se encheram de fato do espirito santo e resolveram enfrentar toda a fúria dos poderosos e atender àqueles que buscavam a salvação através do poder de Jesus implícito em cada um dos discípulos, onde com o passar do tempo, este poder divino passou a ser compartilhado por todos aqueles que de fato assumiram a  sua autoridade cristã a favor do evangelho que nos reúne a mesa junto ao Pai.

 Entretanto, se colocando vivos diante a história em que muitos criticam, julgam e até condenam as ações e omissões daqueles homens, qual seria de fato a nossa postura diante os fatos? Será que teríamos de fato a força para defender o Mestre mesmo diante as iminentes ameaças ao calvário e a morte? Será que diante o conflito e tendo em mãos o poder de decisão, enfrentaríamos a tudo e a todos libertando Jesus? Ou deixaríamos nos levar pelo fluxo da covardia da omissão de não querer causar conflitos e as críticas mais vorazes lavando as mãos? Será que se nos oferecêssemos algum tipo de vantagem pessoal em troca de um ato condenável, cederíamos?

E enfim, são perguntas a serem feitas diariamente a nossa consciência, assim como na obtenção de tais respostas, porém, são indagações a serem feitas não somente ao campo religiosos e doutrinário, mas sim em todos os nossos atos, sentimentos e comportamentos do dia a dia buscando praticar a reforma intima sem cessar e indagando-nos sempre a seguinte questão: Será que a minha fé seria suficientemente capaz de fazer diferente na narrada na história nos dias atuais enfrentando a tudo e a todos em nome do verdadeiro Cristo?

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário