O
que entra pela boca, vai para o estômago. Mas o que sai pela boca, vem do
coração. (Jesus)
Irmãos,
Não incomum
vermos a pratica de o jejum alimentar fazer parte da dieta da maioria dos seres
em busca da uma graça, muitos se abstém de determinadas substancias no
proposito de alcançar as indulgencias eternas. Mas será que este jejum é suficiente
para a nossa salvação? E o que alimentamos em face dos nossos sentimentos, será
que não é o que realmente procede e é o mais importante para a nossa salvação
na eternidade?
O físico
depende do seu combustível para o seu regular funcionamento e para que o
espírito eterno possa se desenvolver no seu proposito evolutivo, ou seja, o que
o alimento se processa no corpo se transforma nas vitaminas necessárias para a manutenção
do trabalho ao qual se propõe o organismo, e que após a digestão orgânica os
excessos são eliminados mantendo a sua regularidade.
De certo
que o jejum alimentar é fundamental para o estudo e a concentração na busca pelo
melhoramento, mas não terá a eficiência se não abster-se da verdadeira prática
maior, ou seja, o bem em toda constância. Poderá um irmão praticar regularmente
o jejum da carne como é proposto, mas se o coração estiver repleto das piores
condutas como a corrupção, o roubo, o furto, a desonra, a guerra, o ódio, a
magoa, o rancor, o ódio, o preconceito, a soberba, a ira, a deslealdade, a
injustiça, a malevolência, a cólera, e enfim, se o seio estiver repleto dos perversos
sentimentos aos quais não encontramos nos alimentos orgânicos, mas que oriundo
da alma e que provoca as piores indigestões, de nada adiantará a maquiagem do
sugestivo jejum. E entendam que o mais eficiente
sacrifico esta em eliminar da alma estes resquícios de maldades e substitui-los pelos sentimentos saudáveis
de amor, de tolerância, da verdadeira caridade e da alegria espontânea.
É evidente
que os encarnados assim como os desencarnados há de zelar pela integridade física
e do espírito, mantendo a sua equilibrada dieta para não incorrer na falência e
impedir a alma de continuar a sua tarefa evolutiva, mas havemos de preservar
muito mais a saúde espiritual expurgando as piores condutas, pois é da plena saúde
espiritual que dependemos e que nos permitirá a plenitude da existência.
Jejue
da carne, mas jejuem eternamente das praticas nefasta do pecado que alimenta a
perdição dos seres, faça o seu jejum verdadeiro para encontrar o seu equilíbrio.
Se for possível escolher é preferível deixar de jejuar a carne que vai para o estômago
e logo é eliminado do que evitar jejuar do espírito, pois do que dele emana
esta o impacto da sua presença na atividade social da benevolência cristã a
favor do bem estar coletivo.
Bezerra de Menezes, escrito pelo médium
Marcelo Passos.
14/01/2016.
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