Há uma
discussão muito polemica na sociedade sobre a lição de Jesus que nos pede para
amar os nossos adversários, afinal, como posso amar aquele que me fez ou me faz
algum mal? Que levanta ou já levantou falso contra mim? Que de alguma forma me
prejudicou ou ainda prejudica? Que tirou algo muito importante de mim? E enfim,
como é possível colocar em pratica essa lição tão bela, mas ao mesmo tempo de difícil
execução?
A expressão
amor muitas vezes é confundida quanto a sua aplicabilidade, para alguns, amor é
apenas uma manifestação intima e alegre, para outros um prazer satisfatório. E será
que amor está restrito apenas a essas atitudes? De certo que não. Amar é muito
mais profundo do que a limitação humana possa entender, pois é preciso navegar
em um oceano de experiências a entender de fato a interpretação desta sagrada
virtude, talvez a mais importante da vida.
Infelizmente
contrariando a vontade divina e desde os primórdios, o homem muitas vezes se
torna adversários uns dos outros por situações diversas, satisfazendo assim a lascívia
do mal em desfavor da paz e do amor. A criação feita de amor envenenou-se do ódio
fazendo com que os homens empunhassem espadas uns para com os outros em uma
batalha sangrenta por aquilo que é um direito de todos, ou seja, viver e ser
feliz. E atravessando toda uma existência, o Senhor tem empenhado em unir os
homens em uma corrente de forças contra o mal enviando espíritos de luz em
formatação humana a servir de exemplo de paz e de amor como o caminho para a
felicidade. Portanto enviou e ainda envia ao planeta diversos profetas a falar
das virtudes que levarão o homem a verdadeira salvação. Porem, a rigidez no
coração do homem tem o impedido de enxergar algo muito maior do que a limitação
da vida planetária. E muitos preferem acumular seus bens materiais a todo o
custo em detrimento à inocência e as condições dos menos favorecidos causando o
mal de todas as espécies, levando o seu espírito a falência existencial. É errado
acumular bens? De forma alguma, o que é combatido é a forma errônea de
aquisição, como do uso exagerada de bens que apenas lhe são emprestada.
Entendendo que nada é de ninguém por direito, tudo é do Pai que nos empresta a
poder evoluir e auxiliar uns aos outros no progresso coletivo.
Entretanto,
a força que o mal empreende há muito tempo na sociedade tem dificultado os
homens de colocar e mesmo de entender as lições de Jesus e demais outros
profetas que deixaram a sua contribuição e os seus exemplos.
A
limitação humana questiona muito uns aos outros e inclusive há aqueles que se
recusam a ouvir outras interpretações e mensagens porque aquele irmão pertence
a alguma agremiação diferente da sua. Como há demais confrontos, como do outro
ser de uma etnia ou mesmo de diferente nacionalidade. E até mesmo por diferenças
econômicas e sociais. E o mais implicante também é a intolerância que muitos têm
por aquele outro já ter cometido erros e achar que este não seja capaz de superação,
como se a perfeição lhe fosse uma virtude pessoal e enfim, o próprio homem tem
se limitado a grandeza real da vida.
E estes
males e outros mais tem tornado o homem cada vez mais egoísta, individualista, intolerante,
orgulhoso, prepotente, vingativo, interesseiro, corrupto e enfim, infelizmente o
homem tem se tornado porta voz do anjo decaído. Questionam-se muito a Deus se alimentando do ódio, do confronto, da
mentira e enfim, o homem vira as costas para Deus em nome de prazeres perecíveis,
limitados, imediatos e desagregador.
Portanto,
amar os adversários para muitos é uma tarefa impossível, pois aquele que se
afasta de Deus por comportamentos questionáveis não conseguirá interpretar essas
mensagens de forma justa e abrangente, afinal o coração está frio e insensível e
em muitos até a incapacidade de amar de verdade os seus afins.
Quando
Jesus Cristo nos pede para amar os nossos adversários, em momento algum ele
pede para estabelecer uma relação intima como de alguém próximo, pelo
contrario, quando ele nos orienta a esta virtude, pede que enxerguemos o outro
como um irmão que necessita de auxilio tanto quanto você mesmo necessita.
Amar
o adversário é não desejá-lo o mal como não gostaria que alguém se alimentasse do
mesmo sentimento por você.
Amar
o adversário é orar para que este encontre o caminho a Deus, como você também
quer encontrar.
Amar
o adversário é não permitir que sentimentos odiosos por este impeçam a sua
evolução e a sua felicidade.
Amar
o adversário é entregá-lo a misericórdia divina.
E o
seu amor pelo teu adversário poderá favorecer que um dia este venha a ser o teu
melhor amigo, pois conservando o seu coração leve nos princípios divino, este e
também você poderá enxergar algo um no outro que a cegueira do mal os impede de
ver, ou seja, um coração puro e um irmão de verdade com virtudes mutuas.
Autor:
espírito de Itamar
Escrito:
médium Marcelo Passos
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