O
conflito humano, muito ascendente na sociedade, normalmente tem como origem a
busca por um padrão esperado e moldado no outro tendo como inspiração o
conceito pessoal de uma dita perfeição.
Quantas
vezes olhamos para uma pessoa e sem conhece-la imediatamente traçamos um
diagnóstico fantasioso a nossa maneira sem ao menos ter conversando e ou mesmo
dialogado. Bem como na relação de amizade, por vezes queremos que o outro viva
sob a nossa ótica, assim como as relações intimas e familiares. No entanto, a
luz da verdade, estamos sempre querendo impor algo a outro por crer ser
detentores de uma verdade quase que absoluta, o que implode nas guerras
desproporcionais e que afastam os homens da justiça e mesmo da paz.
E, se estes
males acontece, é devido a nossa falta de paciência para ouvir o outro com
atenção e procurar entender que ninguém é igual a ninguém, e que somos todos um
mundo particular com orbitas e rotações diferenciadas na busca de um norte,
entretanto, por vezes, estaremos nos envolvendo no mundo alheio a cumplicidade
de uma relação que por suas razões necessitarão de nossas constelações, como
necessitaremos dos brilhos alheios a essencial evolução.
Contudo,
apesar de compreender que somos seres individuais, estamos sempre querendo
lapidar o outro a nossa maneira egoística, e é essa forma de comportamento que
ascende as guerras e inimizades que se multiplicam por todos os cantos.
Todavia,
não devemos nos calar e omitir frente aos enganos do outro, ao vermos que um
irmão se envereda pelos caminhos tortuosos rumo aos abismo do pecado, temos o
dever cristão de tentar alerta-lo e resgata-lo, mas se este insistir em se
manter no curso do engano, não poderemos obriga-los e não poderemos arranca-los
de forma arbitrária, pois assim não estaríamos contribuindo para que este
encontre um caminho natural dito melhor, pois na maioria das vezes, e para não
dizer sempre, devemos deixar que o outro evolua a sua maneira, mesmo que ao
vermos o outro em apuros e o desejo seja de salva-lo de todas as maneiras, mas
é fundamental que cada encontre o seu perfil e se molde a sua maneira e liberdade.
Por isto a importância de respeitar a liberdade de todos, como queremos e
exigimos que nos respeitem à nossa maneira.
E
quando entendermos que ninguém é gêmeo ao outro, e passar a respeitar as
peculiares e tradições individuais buscando se envolver nas novidades para o
somatório do bem, acredite, a paz acontecerá coletivamente através de nós.
Autor:
espírito de Ezequiel
Escrito:
médium Marcelo Passos
Nenhum comentário:
Postar um comentário