quarta-feira, 27 de março de 2019

Bau de nossa história




A história humana é como um grande baú aonde se guarda tudo aquilo que compõem o enredo da vida e revela a personalidade do individuo no contexto de sua existência.
Neste baú coloca-se as alegrias e tristezas; conquistas e fracassos; sorrisos e lagrimas; amor e ódio; gratidões e ingratidões, ou seja, toda a experiencia alocada do desenvolvimento de nossa história. E ao contrário da arca padrão que há um determinado limite, a caixa do conhecimento ao enriquecimento da bagagem existencial é infinita e sempre haverá espaço para um conto a mais.
Entretanto, para a manutenção sadia de nosso histórico, é muito importante manter o baú sempre limpo, afinal de contas, não há como apagar determinados componentes, mas a poeira que deixamos acumular esta sim é prejudicial e acaba impedindo na maioria das vezes o abrigo de novas ideias e do novo conhecimento, assim como impede-nos de ter sensibilidade as experiencias que são fundamentais a evolução, bem como a limitação de enxergar a amplitude da vida como permanente oportunidades, pois o sufocamento da magoa, do rancor, do ódio, o ranço, das inimizades, da vaidade, do orgulho e da inveja são as maiores sujidades que podemos manter dentro de nós, pois estes detritos leva-nos muitas vezes ao perdimento de si mesmo ao emaranhado das desordens transformadas em solidão, depressão, estresse, agitação e vulnerável ao pecado.
E por isso que devemos procurar manter a mente sempre limpa e sadia com a força da oração e a pratica constante do bem, afinal de contas temos a responsabilidade exclusiva de nossa história, como a felicidade é uma meta, mas para que a realidade aconteça é preciso trabalhar e fazer a nossa parte, como não podemos depender exclusivamente do outro para dirigir a nossa vida, ainda mais que o outro também tem a sua própria história para desenvolver, como não poderá parar a sua caminhada abdicando-se de escrever a sua história por mais que a sua realidade seja zelar e dedicar a sua vida pelo outro por completo.

Autor: espírito de Ezequiel
Escrito: pelo médium Marcelo Passos



terça-feira, 26 de março de 2019

Infinita evolução




Ao longo da eterna estrada o homem se depara com inúmeras experiencias ao qual cada matéria vivida é fundamental para o seu pleno desenvolvimento e crescimento existencial. Porém, dentro desta dinâmica da vida, a convivência com outros seres trará ao homem impactos exclusivos e muitas vezes ambíguas na formação moral e espiritual na definição da sua personalidade e evolução.
Todavia, dentre toda a formação como filhos de Deus está o exercício permanente da sabedoria em respeito ao outro como ele é, assim como queremos que o outro nos respeite da maneira que somos.
Entretanto, durante as inúmeras vivencias seremos sempre contrariados diante a cultura e tradição do outro tendo como base a auto formação individual, principalmente quando a vaidade e o orgulho reinar diante nossos atos ofuscando a paz e o equilíbrio social.
E a convivência com diversas culturas nos trará indisposições com outro por diversas razões, afinal, quantas vezes sentimos raiva e cólera, quantas vezes nos decepcionamos e discutimos, como magoados, quantas vezes conservamos o rancor e cultivamos o  ódio bem como outros sentimentos que levantarão muralhas contra o outro incidindo em guerras, inimizades, adversários, desrespeitos e outras situações que torna a vida cada vez mais difícil e isolada.
É evidente que haverá situações que o equilíbrio fugirá do controle sugerindo a acidez das iniquidades e dos confrontos, como haverá momentos em que a explosão será inevitável e o que dirá justa, afinal de contas temos um limite e inúmeras fraquezas, e lidar com esta fronteira não é uma tarefa das mais razoáveis. A verdade que vida em Cristo requer permanente abnegação, superioridade, renuncias e perdão como santuário perpetuo do altar do amor de nossas almas.
Se o outro nos contraria, tente contabilizar quantas vezes também contrariamos o outro por nossas fraquezas. Está certo que de acordo com o grau da ofensa, não será uma tarefa das mais fáceis para se libertar e exercer o perdão, porém, o exercício desta virtude deve ser praticado se a paz e a felicidade é um objetivo pessoal.
Compreendendo que perdoar o outro não quer dizer aceitar tudo que o outro faz, bem como de abrir a porta a vontade do outro. O sentimento do perdão é o poder de lembrar dos impropérios e não mais sentir o mal que impede a própria evolução. Pois engana-se aquele que conserva o ódio e que o seu sentimento atingirá o outro satisfazendo o desejo de vingança. Mas é claro que dependendo da intensidade e da energia empreendida, o outro poderá sofrer com os efeitos da baixa energia, mas é preciso saber que o maior prejudicado será sempre aquele que produz tal sentimento, pois são composições que estão dentro daquele que deseja e conserva tal veneno autodestrutivo.
Por isto que diante qualquer contrariedade sofrida faça como uma esponja, ou seja, absorva ao máximo o que puder e depois solte e elimine todo o excesso ao seu próprio bem e leveza.
E se porventura a absorção e eliminação dos detritos demore, não se angustie, busque superar-se aos poucos, elimine os excessos e as ofensas no seu tempo, e depois disto compreenderá o verdadeiro instituto da vida e como é importante viver amando e perdoando setenta vezes sete vezes quantas vezes for necessária.
Afinal de contas, as contrariedades não pararão, mas quanto maior for o escudo da fé, menor serão as probabilidades das dores diante os ataques das flechas certeiras do pecado e das injustiças em suas várias possibilidades.

Autor: espirito de Ezequiel
Escrito: médium Marcelo Passos



terça-feira, 19 de março de 2019

Faça o bem sem pretensões




Muitos irmãos entendem da necessidade de se praticar a bondade como um ato de amor, como também poderá ser a ponte que o ligará aos céus rumo a eternidade.
Entretanto, alguns irmãos tendem a praticar a virtude do bem com o interesse voltado apenas em querer habitar no Paraíso em busca de felicidade, e não pela satisfação, pela virtude da doação e de fazer desta pratica um habito comum e despretensioso.
Porém, muitos são os que querem fazer e de certa forma praticam o bem, mas com a intensão egoística voltada ao seu próprio interesse, ao seu bem-estar, ou seja, fazer o bem porque poderá ter alguma vantagem a respeito.
Todavia, muitos destes que fazem o bem por interesse acabam passando por sérios conflitos, pois as vezes enfrentarão situações tão complexas e não terão de imediato as saídas hábeis diante os problemas, pois quem não vive o bem na sua acústica, não tem muitas vezes a sensibilidade de compreender as incertezas da vida, e muitos acabarão por arguir ao Senhor de quais são as vantagens de se praticar o bem, de seguir fielmente as instruções do evangelho cristão sendo que a sua vida e desafios são pautados por desafios e tentações.
Para compreender os mistérios da vida, é importante saber e compreender que as vantagens de se fazer e de se praticar o bem não dará ao Ser condições privilegiadas como a imunização de evitar que os males lhe atinjam. E ao compreender melhor a vida evangélica, saberemos que o bem purifica, liberta e fortalece.
Porém, praticar o bem não fará com que o homem ocupe os melhores lugares das competições e da vida; como não dará ao homem as maiores riquezas materiais; as melhores vestimentas; os melhores alimentos; e que as provações sociais e espirituais como roubo, ingratidão, furto, assassinatos, perdas, tentações, agressões e outros males não lhe atormentará.
No entanto, o homem que pratica o bem terá maior acessibilidade ao passaporte de uma vida mais leve, feliz e suave, como ser candidato a viver nos mundos mais evoluídos.
Fazer o bem despretensioso é buscar se fortalecer e de alguma forma se proteger contra as investidas dos males externos, como os males praticados pelo próprio homem diante suas fraquezas moral e espiritual.
Contudo, é preciso permanecer em oração e em vigília constante, pois o mal é ardiloso e sempre usa de suas artimanhas abusando das fraquezas humanas para machuca-los, chegando inclusive a tornar o homem rebelde e a duvidar do poder de Deus e da importância de se praticar o bem diante as tormentas enfrentadas.
Por isto da importância de sempre praticar o bem sem pretensões, pois desta forma a decepção é menor, e a alma... bem, esta será para sempre grande. Agora, se do bem praticado lhe for retribuído com a ingratidão, lembre-se de que, a consciência de todos está diretamente ligado ao Criador. Por isto, se você não fez nada de mal para alguém, sua consciência lhe conserva a paz.

Autor: espirito de Ezequiel
Escrito: médium Marcelo Passos

sexta-feira, 15 de março de 2019

De quem é a culpa?




O lamentável ataque ocorrido na escola em Suzano (SP) trouxe mais uma vez aquela velha discussão, ou seja, de quem é a culpa? Seria do governo? Da política armamentista? Nas redes sociais? Nos vídeos games? Nos bullyings?  Talvez (...), porém, desde a existência da humanidade que as armas sempre existiram, assim como o desrespeito, as chacotas e zombarias.
Entretanto, num tempo remoto algumas questões eram tratadas de forma excessivas, como algumas doenças em que as pessoas eram exiladas e dependendo do comportamento a época eram banidas e até mesmo apedrejadas pela sociedade.
Todavia, nestas eras e até pouco tempo a família de fato era o esteio da sociedade, era um templo sagrado onde os componentes se sentavam a mesa, dialogavam com maior frequência, havia maior a rigidez, porém com amor na educação dos filhos a fazer dele um cidadão de bem, os pais de fato impunham a sua autoridade perante os filhos em muitas questões como o respeito ao próximo, aos professores, a escola, aos mais velhos e enfim, a família é que moldava o cidadão para mundo com a complementação da escola na educação cultural e social, onde ensinavam como viver em sociedade. Mas é claro que os excessos, as violências, os abusos e outras questões que hoje em dia estão descontroladas, como desrespeito já faziam parte da sociedade, porém, antigamente o cidadão traziam em seu caráter a identidade moral de seu clã, e a vergonha era um componente real e que fazia parte do caráter de muitas pessoas.
Contudo, o tempo foi se moldando e a evolução trouxe algumas questões positivas como facilidades em diversos setores, porém, outros vetores foi se perdendo ao longo do tempo, entre eles a importância, identidade e valores familiares, onde atualmente é cada um fazendo a refeição no seu quadrado, não se sentam mais a mesa para fazer uma refeição em dialogar e de saber mais do outro, o que estão fazendo, quais são os sonhos e planos daquele componente, e tudo isso dentro de casa. Hoje em dia quando se sentam a mesa e ou estão dentro de casa, é como se o lar se transformasse em um deserto, isto é, todos calados entretidos em seu smartphone, tablet e celular. E isto sem falar da nova configuração e interpretação de família. E com a modernidade e a necessidade do tempo e da economia levou o pai e a mãe a saírem de casa, terceirizando assim a educação e a criação dos filhos através dos avós (que não conseguem muitas vezes acompanhar a evolução do tempo e da energia dos menores) e parentes, e hoje em dia a criança mal nasce e já são entregues as escolinhas infantis, aos empregados e babás e enfim, o que podemos esperar desta geração familiar? E quantos pais que praticamente veem seus filhos apenas nos finais de semana?
Com o avanço das necessidades e para compensar a ausência, muitos pais entregam seus filhos ao entretenimento sem fiscalização das redes sociais e até mesmo da televisão para poderem descansar e ou mesmo conseguir arrumar a casa onde a semana agitada não permitiu.
Quantas são as crianças hoje em dia já não brincam mais de bola nas ruas como antes, está certo que a violência crescente já não nos permite estar livres e a vontade nas vias, mas quantas crianças não se sujam mais na terra, que não tomam mais banho de chuva, quem não tem mais a engenharia e a criatividade para produzir e criar seus próprios brinquedos e brincadeiras, que não conhecem mais os bichos tradicionalmente criadas no interior como galinhas, vacas e porcos?
Este tempo apesar de toda modernidade e facilidades trouxe também estranhos para dentro do lar, mas não aquele estranho de fora, mas sim entre si. Afinal de contas quais são os pais que hoje em dia de fato conhecem seus filhos? Quantos de nós hoje dia conhece o seu vizinho? Quantos de nós de fato temos amigos leais? Quantos de nós buscamos levar a vida de forma suave? Quantos de nós que de fato se preocupa com seu semelhante?
E então? A culpa não é somente do outro, não vamos também terceirizar responsabilidades, pois a verdade que todos nós temos uma parcela desta culpa.

Marcelo Passos.

sexta-feira, 8 de março de 2019

Coração repleto em Cristo




Por vezes sofreremos com os pregos da ingratidão machucando-nos a alma diante as críticas invejosas e as chagas das injustiças;
Por vezes sofremos com o flagelo da difamação e da maledicência atribuindo-nos conceitos inverídicos sob a herege da inveja;
Por vezes sofreremos com a coroa de espinhos tentadores do pecado ferindo-nos a mente induzidor aos erros diante as armadilhas da vaidade;
Por vezes sofreremos com a lança a atravessar nosso peito elevando o ódio e o rancor de nosso semelhante ferido pela cólera e pela intolerância;
Por vezes sofreremos com a crucificação pelo bem que praticamos e principalmente por nossas escolhas.

Entretanto, apesar de todos os impropérios e as experiências amargas que a vida possa se insurgir contra nós, se o nosso coração estiver e permanecer repleto e convicto em Cristo nas ações das virtudes sagradas como a humildade e fortalecido no escudo da fé, teremos as ferramentas suficientes a vencer todos os males e nascer de todas as maneiras nos jardins do reino de Deus regados diariamente com a agua da renovação e da vida eterna.

Autor: espírito de Ezequiel
Escrito: médium Marcelo Passos