Ao longo da eterna estrada o homem se depara com inúmeras experiencias
ao qual cada matéria vivida é fundamental para o seu pleno desenvolvimento e crescimento
existencial. Porém, dentro desta dinâmica da vida, a convivência com outros
seres trará ao homem impactos exclusivos e muitas vezes ambíguas na formação moral
e espiritual na definição da sua personalidade e evolução.
Todavia, dentre toda a formação como filhos de Deus está o exercício
permanente da sabedoria em respeito ao outro como ele é, assim como queremos
que o outro nos respeite da maneira que somos.
Entretanto, durante as inúmeras vivencias seremos sempre contrariados
diante a cultura e tradição do outro tendo como base a auto formação individual,
principalmente quando a vaidade e o orgulho reinar diante nossos atos ofuscando
a paz e o equilíbrio social.
E a convivência com diversas culturas nos trará indisposições
com outro por diversas razões, afinal, quantas vezes sentimos raiva e cólera,
quantas vezes nos decepcionamos e discutimos, como magoados, quantas vezes conservamos
o rancor e cultivamos o ódio bem como
outros sentimentos que levantarão muralhas contra o outro incidindo em guerras,
inimizades, adversários, desrespeitos e outras situações que torna a vida cada vez
mais difícil e isolada.
É evidente que haverá situações que o equilíbrio fugirá do
controle sugerindo a acidez das iniquidades e dos confrontos, como haverá
momentos em que a explosão será inevitável e o que dirá justa, afinal de contas
temos um limite e inúmeras fraquezas, e lidar com esta fronteira não é uma tarefa
das mais razoáveis. A verdade que vida em Cristo requer permanente abnegação,
superioridade, renuncias e perdão como santuário perpetuo do altar do amor de
nossas almas.
Se o outro nos contraria, tente contabilizar quantas vezes também
contrariamos o outro por nossas fraquezas. Está certo que de acordo com o grau
da ofensa, não será uma tarefa das mais fáceis para se libertar e exercer o
perdão, porém, o exercício desta virtude deve ser praticado se a paz e a
felicidade é um objetivo pessoal.
Compreendendo que perdoar o outro não quer dizer aceitar
tudo que o outro faz, bem como de abrir a porta a vontade do outro. O sentimento
do perdão é o poder de lembrar dos impropérios e não mais sentir o mal que
impede a própria evolução. Pois engana-se aquele que conserva o ódio e que o seu
sentimento atingirá o outro satisfazendo o desejo de vingança. Mas é claro que
dependendo da intensidade e da energia empreendida, o outro poderá sofrer com os
efeitos da baixa energia, mas é preciso saber que o maior prejudicado será sempre
aquele que produz tal sentimento, pois são composições que estão dentro daquele
que deseja e conserva tal veneno autodestrutivo.
Por isto que diante qualquer contrariedade sofrida faça
como uma esponja, ou seja, absorva ao máximo o que puder e depois solte e elimine
todo o excesso ao seu próprio bem e leveza.
E se porventura a absorção e eliminação dos detritos demore,
não se angustie, busque superar-se aos poucos, elimine os excessos e as ofensas
no seu tempo, e depois disto compreenderá o verdadeiro instituto da vida e como
é importante viver amando e perdoando setenta vezes sete vezes quantas vezes for
necessária.
Afinal de contas, as contrariedades não pararão, mas quanto
maior for o escudo da fé, menor serão as probabilidades das dores diante os
ataques das flechas certeiras do pecado e das injustiças em suas várias
possibilidades.
Autor: espirito de Ezequiel
Escrito: médium Marcelo Passos
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