terça-feira, 26 de março de 2019

Infinita evolução




Ao longo da eterna estrada o homem se depara com inúmeras experiencias ao qual cada matéria vivida é fundamental para o seu pleno desenvolvimento e crescimento existencial. Porém, dentro desta dinâmica da vida, a convivência com outros seres trará ao homem impactos exclusivos e muitas vezes ambíguas na formação moral e espiritual na definição da sua personalidade e evolução.
Todavia, dentre toda a formação como filhos de Deus está o exercício permanente da sabedoria em respeito ao outro como ele é, assim como queremos que o outro nos respeite da maneira que somos.
Entretanto, durante as inúmeras vivencias seremos sempre contrariados diante a cultura e tradição do outro tendo como base a auto formação individual, principalmente quando a vaidade e o orgulho reinar diante nossos atos ofuscando a paz e o equilíbrio social.
E a convivência com diversas culturas nos trará indisposições com outro por diversas razões, afinal, quantas vezes sentimos raiva e cólera, quantas vezes nos decepcionamos e discutimos, como magoados, quantas vezes conservamos o rancor e cultivamos o  ódio bem como outros sentimentos que levantarão muralhas contra o outro incidindo em guerras, inimizades, adversários, desrespeitos e outras situações que torna a vida cada vez mais difícil e isolada.
É evidente que haverá situações que o equilíbrio fugirá do controle sugerindo a acidez das iniquidades e dos confrontos, como haverá momentos em que a explosão será inevitável e o que dirá justa, afinal de contas temos um limite e inúmeras fraquezas, e lidar com esta fronteira não é uma tarefa das mais razoáveis. A verdade que vida em Cristo requer permanente abnegação, superioridade, renuncias e perdão como santuário perpetuo do altar do amor de nossas almas.
Se o outro nos contraria, tente contabilizar quantas vezes também contrariamos o outro por nossas fraquezas. Está certo que de acordo com o grau da ofensa, não será uma tarefa das mais fáceis para se libertar e exercer o perdão, porém, o exercício desta virtude deve ser praticado se a paz e a felicidade é um objetivo pessoal.
Compreendendo que perdoar o outro não quer dizer aceitar tudo que o outro faz, bem como de abrir a porta a vontade do outro. O sentimento do perdão é o poder de lembrar dos impropérios e não mais sentir o mal que impede a própria evolução. Pois engana-se aquele que conserva o ódio e que o seu sentimento atingirá o outro satisfazendo o desejo de vingança. Mas é claro que dependendo da intensidade e da energia empreendida, o outro poderá sofrer com os efeitos da baixa energia, mas é preciso saber que o maior prejudicado será sempre aquele que produz tal sentimento, pois são composições que estão dentro daquele que deseja e conserva tal veneno autodestrutivo.
Por isto que diante qualquer contrariedade sofrida faça como uma esponja, ou seja, absorva ao máximo o que puder e depois solte e elimine todo o excesso ao seu próprio bem e leveza.
E se porventura a absorção e eliminação dos detritos demore, não se angustie, busque superar-se aos poucos, elimine os excessos e as ofensas no seu tempo, e depois disto compreenderá o verdadeiro instituto da vida e como é importante viver amando e perdoando setenta vezes sete vezes quantas vezes for necessária.
Afinal de contas, as contrariedades não pararão, mas quanto maior for o escudo da fé, menor serão as probabilidades das dores diante os ataques das flechas certeiras do pecado e das injustiças em suas várias possibilidades.

Autor: espirito de Ezequiel
Escrito: médium Marcelo Passos



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