Ouve-me quando eu clamo, ó Deus da minha
justiça, na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha
oração. (Salmos 4)
Muitos
são os que oram ao Criador clamando misericórdias e peticionando beneficias
muitas, seja no campo material tão quanto espiritual a uma jornada repleta de
conforto, segurança e realizações.
Agora,
diante os pedidos, será que estamos fazendo por merecer os pleitos? Quando nos
dirigimos ao Pai que estas no céu, será mesmo que santificamos o seu nome em
obediência aos seus mandamentos e vontades? Será mesmo que o amamos sobre todas
as coisas sem buscar subterfúgios de forças ditas paralelas e de supostos deuses
que porventura idolatra-se como se este fosse dotado de forças concorrentes ao
do Criador?
Quando
afirmamos que seja feita a sua vontade assim na terra como nos céus, será mesmo
que o respeitamos cuidando e zelando por tudo que é sagrado e que nos é
entregue em confiança pela providência divina advinda na vida mineral, vegetal,
animal e humana à uma vida de respeito, equilíbrio e fraternidade?
E o
pão nosso de cada dia que nos são ofertadas, será mesmo que estamos sendo gratos
a tudo que nos alimenta? Será que estamos fazendo o melhor pela vida que nos é oferendada
e pela vida que nos é entregue ao auxílio a evolução, somos gratos ao ar que
nos sustenta, a família que nos acolhe, o trabalho que nos dignifica, o estudo que nos amplifica, o
alimento que nos sustenta, a vestimenta que nos conforta, o teto que nos
protege e principalmente, estamos correspondendo as oportunidades oferecidas a
evolução de um novo dia?
E ao
pedir perdão das dividas contraídas e a afirmativa de que perdoamos aqueles que
nos deve de alguma forma, será que realmente estamos fazendo jus a estas
palavras? Por um acaso estamos perdoamos e ainda guardando rancores, ódios,
magoas, desejos de vinganças e na primeira oportunidade despejando todo ressentimento
àqueles que supostamente perdoamos?
E ao clamar
ao Criador que não nos deixe cair em tentação e que nos livre de todo o mal, será
que estamos de fato observando tudo que o Pai nos auxilia a de fato para não cair
nas armadilhas do mal quando a consciência alerta-nos dos enganos e dos erros que
estamos praticando e principalmente, se estamos conseguindo domar os ímpetos pessoais
da vaidade, do preconceito e do orgulho que nos leva a mergulhar profundamente nos
pântanos do pecado e do maleficio que nos sugere facilidades em detrimento a
corrupção, a traição, as ingratidões, a crueldade e a contravenção as leis e as
palavras do divino?
Compreenda
irmãos, as fraquezas pessoais são inerentes a evolução, entretanto, é preciso também
haver um esforço pessoal para poder vencer os males existentes.
E amando-nos
incondicionalmente, Deus enviou-nos o seu Unigênito com a missão de salvar-nos
de todos os males inseridos na sociedade levantados pelo homem em teimosia e por
conta dos excessos praticados e que foram encorpados na comunidade com naturalidade
de uma tradição cultural, como ocorre nos dias atuais em que muitos enganos ainda
são praticados em desacordo com a providência sagrada e tratadas como identidade
de uma gente.
Porém,
ao homem fora dado como herança eterna o livro sagrado, trazendo os caminhos da
libertação, todavia, para fazer a vontade e vencer o mundo, é preciso muitas
vezes caminhar contrário a maré cultural, que não é uma decisão fácil, mas se há
um norte a ser seguido e um objetivo a ser alcançado, é fundamental lutar e desbravar
o mundo e traduzir a existência em humildade de reconhecer a sua posição no
universo e de cumprir os mandamentos. Afinal, somos todos filhos de Deus, e, no
entanto, é o Pai que sabe e determina qual o melhor caminho para nós, e sabemos,
que todo filho que desobedece ao seu pai sempre se arrepende. E mesmo que o Pai
nos proporcione o livre arbítrio para fazer tudo que quiser, temos de ter a ciência
e sabedoria dos próprios atos e saber que, tudo que semearmos, obrigatoriamente
colheremos.
Estimados
irmãos, o mundo nos fora entregue em confiança para conserva-lo e progredi-lo,
mas é preciso saber que tudo é do Pai, nada nos pertence, salvo a consciência, e
é ao qual devemos preocupar-se diariamente quanto aos atos praticados, pois um
dia toda a matéria perece, e o espírito permanece, e então? O que produziu de
concreto em todo este tempo e o que tem a falar sobre você ao Criador?
E entenda,
para merecer tudo que queremos colher é preciso saber semear e ter a consciência
que somos diretamente responsáveis por tudo que somos e temos e para isto é fundamental
o nosso compromisso com o Pai.
espírito
de Ezequiel, escrito pelo médium Marcelo Passos
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