segunda-feira, 22 de julho de 2019

Salmo 4 Compromisso




Ouve-me quando eu clamo, ó Deus da minha justiça, na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração. (Salmos 4)

Muitos são os que oram ao Criador clamando misericórdias e peticionando beneficias muitas, seja no campo material tão quanto espiritual a uma jornada repleta de conforto, segurança e realizações.
Agora, diante os pedidos, será que estamos fazendo por merecer os pleitos? Quando nos dirigimos ao Pai que estas no céu, será mesmo que santificamos o seu nome em obediência aos seus mandamentos e vontades? Será mesmo que o amamos sobre todas as coisas sem buscar subterfúgios de forças ditas paralelas e de supostos deuses que porventura idolatra-se como se este fosse dotado de forças concorrentes ao do Criador?
Quando afirmamos que seja feita a sua vontade assim na terra como nos céus, será mesmo que o respeitamos cuidando e zelando por tudo que é sagrado e que nos é entregue em confiança pela providência divina advinda na vida mineral, vegetal, animal e humana à uma vida de respeito, equilíbrio e fraternidade?  
E o pão nosso de cada dia que nos são ofertadas, será mesmo que estamos sendo gratos a tudo que nos alimenta? Será que estamos fazendo o melhor pela vida que nos é oferendada e pela vida que nos é entregue ao auxílio a evolução, somos gratos ao ar que nos sustenta, a família que nos acolhe, o trabalho que  nos dignifica, o estudo que nos amplifica, o alimento que nos sustenta, a vestimenta que nos conforta, o teto que nos protege e principalmente, estamos correspondendo as oportunidades oferecidas a evolução de um novo dia?
E ao pedir perdão das dividas contraídas e a afirmativa de que perdoamos aqueles que nos deve de alguma forma, será que realmente estamos fazendo jus a estas palavras? Por um acaso estamos perdoamos e ainda guardando rancores, ódios, magoas, desejos de vinganças e na primeira oportunidade despejando todo ressentimento àqueles que supostamente perdoamos?
E ao clamar ao Criador que não nos deixe cair em tentação e que nos livre de todo o mal, será que estamos de fato observando tudo que o Pai nos auxilia a de fato para não cair nas armadilhas do mal quando a consciência alerta-nos dos enganos e dos erros que estamos praticando e principalmente, se estamos conseguindo domar os ímpetos pessoais da vaidade, do preconceito e do orgulho que nos leva a mergulhar profundamente nos pântanos do pecado e do maleficio que nos sugere facilidades em detrimento a corrupção, a traição, as ingratidões, a crueldade e a contravenção as leis e as palavras do divino?
Compreenda irmãos, as fraquezas pessoais são inerentes a evolução, entretanto, é preciso também haver um esforço pessoal para poder vencer os males existentes.
E amando-nos incondicionalmente, Deus enviou-nos o seu Unigênito com a missão de salvar-nos de todos os males inseridos na sociedade levantados pelo homem em teimosia e por conta dos excessos praticados e que foram encorpados na comunidade com naturalidade de uma tradição cultural, como ocorre nos dias atuais em que muitos enganos ainda são praticados em desacordo com a providência sagrada e tratadas como identidade de uma gente.
Porém, ao homem fora dado como herança eterna o livro sagrado, trazendo os caminhos da libertação, todavia, para fazer a vontade e vencer o mundo, é preciso muitas vezes caminhar contrário a maré cultural, que não é uma decisão fácil, mas se há um norte a ser seguido e um objetivo a ser alcançado, é fundamental lutar e desbravar o mundo e traduzir a existência em humildade de reconhecer a sua posição no universo e de cumprir os mandamentos. Afinal, somos todos filhos de Deus, e, no entanto, é o Pai que sabe e determina qual o melhor caminho para nós, e sabemos, que todo filho que desobedece ao seu pai sempre se arrepende. E mesmo que o Pai nos proporcione o livre arbítrio para fazer tudo que quiser, temos de ter a ciência e sabedoria dos próprios atos e saber que, tudo que semearmos, obrigatoriamente colheremos.
Estimados irmãos, o mundo nos fora entregue em confiança para conserva-lo e progredi-lo, mas é preciso saber que tudo é do Pai, nada nos pertence, salvo a consciência, e é ao qual devemos preocupar-se diariamente quanto aos atos praticados, pois um dia toda a matéria perece, e o espírito permanece, e então? O que produziu de concreto em todo este tempo e o que tem a falar sobre você ao Criador?
E entenda, para merecer tudo que queremos colher é preciso saber semear e ter a consciência que somos diretamente responsáveis por tudo que somos e temos e para isto é fundamental o nosso compromisso com o Pai.
espírito de Ezequiel, escrito pelo médium Marcelo Passos

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