quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

SAUDADE NOS DOIS MUNDOS

 



Autor espiritual: Ezequiel
Escrito: médium Marcelo Passos 

Irmãos e irmãs! 

A vasta experiência do espirito em suas várias manifestações e lugares, traz a cada um de nós a necessidade do exercício a obediência e principalmente da sabedoria em aceitar situações em que não podemos interferir e mudar, pois os designíos de Nosso Senhor são perfeitos no seu propósito, mesmo que por vezes a aceitação seja um desafio a paciência e a resignação de nossos sentimentos diante as realidades inalteráveis da vontade do Criador.

E, é comum em nossa jornada convivermos com aqueles dos quais edificamos na alma sentimentos de amor, amizade, cumplicidade e mesmo da necessidade de ter o contato direto, bem como do anseio aos afagos as carências que trazemos e da proteção que sentimos diante este convívio.

Entretanto, chegará o instante em que a separação temporária será inevitável para que cada um possa poder se desenvolver no seu tempo conforme a necessidade intima, como nas tarefas designadas pelo Criador nesta vastidão do qual somos convocados a edificação do evangelho na acústica de nossa existência e da comunidade que pertencemos.

Este inevitável desmembramento, seja pela volta ao mundo dos espíritos, como daqueles que retornam à experiência da matéria, faz nascer e prevalecer na alma o sentimento da saudade e da esperança do reencontro ao exercício de elevação contínua do amor pleno e da superação das provas e expiações compulsórias a nossa reeducação em matérias necessárias ao aprendizado e para o desenvolvimento do espirito na sacralidade divina.

Porém, cada um desperta em sua intimidade a magnitude da saudade de uma maneira peculiar e da qual devemos respeitar, assim como queremos ser respeitados em nossas emoções, contudo, é importante, mesmo que a dor seja lastimosa, procurar seguir adiante na necessidade da própria evolução e para que possamos seguir o nosso caminho para que breve possam estar novamente juntos na eternamente. Mas para que isto seja uma realidade, é preciso assumir as rédeas da própria vida ao chamamento divino ao trabalho que ainda temos pela frente.

Compreendendo que a dor desta saudade é como navegar constantemente sobre os mares, isto é, por vezes nossa nau navegará por aguas calmas, e por vezes enfrentará enormes tempestades, mas se quisermos de fato alcançar a segurança do solo, é preciso fazer a nossa parte com prudência e foco para continuar remando ao porto seguro da paz para a euforia do reencontro que todos desejamos desfrutar.

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