Autor espiritual: Ezequiel
Escrito: médium Marcelo Passos
Irmãos e irmãs!
A vasta experiência do espirito em suas várias manifestações
e lugares, traz a cada
um de nós a necessidade do exercício a obediência e principalmente da sabedoria
em aceitar situações em que não podemos interferir e mudar, pois os designíos
de Nosso Senhor são perfeitos no seu propósito, mesmo que por vezes a aceitação
seja um desafio a paciência e a resignação de nossos sentimentos diante as realidades
inalteráveis da vontade do Criador.
E, é comum em nossa jornada
convivermos com aqueles dos quais edificamos na alma sentimentos de amor, amizade,
cumplicidade e mesmo da necessidade de ter o contato direto, bem como do anseio
aos afagos as carências que trazemos e da proteção que sentimos diante este convívio.
Entretanto, chegará o instante em
que a separação temporária será inevitável para que cada um possa poder se
desenvolver no seu tempo conforme a necessidade intima, como nas tarefas designadas
pelo Criador nesta vastidão do qual somos convocados a edificação do evangelho
na acústica de nossa existência e da comunidade que pertencemos.
Este inevitável desmembramento, seja
pela volta ao mundo dos espíritos, como daqueles que retornam à experiência da matéria,
faz nascer e prevalecer na alma o sentimento da saudade e da esperança do
reencontro ao exercício de elevação contínua do amor pleno e da superação das
provas e expiações compulsórias a nossa reeducação em matérias necessárias ao
aprendizado e para o desenvolvimento do espirito na sacralidade divina.
Porém, cada um desperta em sua
intimidade a magnitude da saudade de uma maneira peculiar e da qual devemos
respeitar, assim como queremos ser respeitados em nossas emoções, contudo, é
importante, mesmo que a dor seja lastimosa, procurar seguir adiante na necessidade
da própria evolução e para que possamos seguir o nosso caminho para que breve
possam estar novamente juntos na eternamente. Mas para que isto seja uma realidade,
é preciso assumir as rédeas da própria vida ao chamamento divino ao trabalho
que ainda temos pela frente.
Compreendendo que a dor desta saudade
é como navegar constantemente sobre os mares, isto é, por vezes nossa nau
navegará por aguas calmas, e por vezes enfrentará enormes tempestades, mas se
quisermos de fato alcançar a segurança do solo, é preciso fazer a nossa parte
com prudência e foco para continuar remando ao porto seguro da paz para a
euforia do reencontro que todos desejamos desfrutar.
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