Filhos
e filhas,
Ao longo
do tempo e das civilizações a sexualidade tem sido pauta de indagações quanto
ao seu universo e uso por parte dos homens que se bendizem dos prazeres carnais
tendo em vista a continuidade da vida e a satisfação energética quanto a sua
pratica.
O tema
para alguns povos é tratado com respeito e crenças típicas, a outros com
liberdade e excessos que podem levar a consequências diversas quantos aos atos
e desejos. Compreendendo que tudo é possível, mas nem tudo nos convém. A divindade
tem proporcionado a amplitude nesta discussão, afinal, é licito ou não praticar
o ato sem a intensão da renovação da vida humana? De certo que o espiritismo e os
nossos irmãos de importante elevação não se posicionam contra ou a favor, não são
taxativos quanto algumas vertentes que costumam impor em seu regramento dogmático.
A priori o livre arbítrio permite aos homens a liberdade para com os seus
feitos, e consequentemente o impacto dos atos praticados. Aqueles que regram a sua
sexualidade com padrões doutrinários e mesmo tradicional são dignos do mais
profundo respeito por toda a sociedade, e se obedecem tais quesitos e se os
tornam seres do bem na sua fé, que continuem nos seus costumes. E saibam que não
há certo ou errado, o que se aconselha é de se evitar os excessos, ter equilíbrio,
discernimento e cuidados típicos, pois todo exagero podem levar a consequências
serias e donosas como aqueles que diante uma situação delicada e por consequências
de suas vontades possam levar a crimes contra as leis divinas como a interrupção
de uma gestação a partir da geração, pois aquele irmão que desejas vir é digno
de sua encarnação e das oportunidades a evoluir, mesmo que enfrente
dificuldades materiais, mas possíveis de serem contornados.
Tem-se
discutido a união de irmãos de mesmo gênero que acaba indo de encontro aos padrões
e mesmo comportamentos sociais de uma comunidade diante conquistas históricas,
afinal, o que é certo ou errado? Afinal, o amor em suas varias manifestações
devem ser limitado pelo sexo? Ou pode ser praticado de todas as formas com
liberdade permitindo aos seres à cumplicidade e de se tornarem livres e bons naturalmente?
Afinal, para o amor há regras, padrões e manual?
A discussão
em pauta é ampla e não há uma definição exclusiva que se possa definir como aquela
do ideal, assertiva e ou negativa, cada grupo e cada ser tem as peculiares convicções
que devam ser respeitadas, como deseja que as suas tradições também sejam. E quem
de fato pode julgar o comportamento humano é o Criador, que relaciona todos os
atos e sentimentos praticados tendo como consideração toda a obra humana não
incisiva e restrita as opções particulares. E aquele que pauta a sua vida pelos
padrões determinados, éticos e ditados pela sua sociedade estariam isentos dos
erros e do pecado? Enfim, o que está certo ou está errado?
Deem
valor, conserve e zele por aquilo que lhe fora emprestado em confiança ao teu
espírito evoluir. Lembrando que tudo é possível, mas nem tudo nos convêm.
Bezerra
de Menezes, escrito pelo médium Marcelo Passos.
31/03/2016.