quinta-feira, 31 de março de 2016

Sexualidade




Filhos e filhas,


Ao longo do tempo e das civilizações a sexualidade tem sido pauta de indagações quanto ao seu universo e uso por parte dos homens que se bendizem dos prazeres carnais tendo em vista a continuidade da vida e a satisfação energética quanto a sua pratica.

O tema para alguns povos é tratado com respeito e crenças típicas, a outros com liberdade e excessos que podem levar a consequências diversas quantos aos atos e desejos. Compreendendo que tudo é possível, mas nem tudo nos convém. A divindade tem proporcionado a amplitude nesta discussão, afinal, é licito ou não praticar o ato sem a intensão da renovação da vida humana? De certo que o espiritismo e os nossos irmãos de importante elevação não se posicionam contra ou a favor, não são taxativos quanto algumas vertentes que costumam impor em seu regramento dogmático. A priori o livre arbítrio permite aos homens a liberdade para com os seus feitos, e consequentemente o impacto dos atos praticados. Aqueles que regram a sua sexualidade com padrões doutrinários e mesmo tradicional são dignos do mais profundo respeito por toda a sociedade, e se obedecem tais quesitos e se os tornam seres do bem na sua fé, que continuem nos seus costumes. E saibam que não há certo ou errado, o que se aconselha é de se evitar os excessos, ter equilíbrio, discernimento e cuidados típicos, pois todo exagero podem levar a consequências serias e donosas como aqueles que diante uma situação delicada e por consequências de suas vontades possam levar a crimes contra as leis divinas como a interrupção de uma gestação a partir da geração, pois aquele irmão que desejas vir é digno de sua encarnação e das oportunidades a evoluir, mesmo que enfrente dificuldades materiais, mas possíveis de serem contornados.

Tem-se discutido a união de irmãos de mesmo gênero que acaba indo de encontro aos padrões e mesmo comportamentos sociais de uma comunidade diante conquistas históricas, afinal, o que é certo ou errado? Afinal, o amor em suas varias manifestações devem ser limitado pelo sexo? Ou pode ser praticado de todas as formas com liberdade permitindo aos seres à cumplicidade e de se tornarem livres e bons naturalmente? Afinal, para o amor há regras, padrões e manual?

A discussão em pauta é ampla e não há uma definição exclusiva que se possa definir como aquela do ideal, assertiva e ou negativa, cada grupo e cada ser tem as peculiares convicções que devam ser respeitadas, como deseja que as suas tradições também sejam. E quem de fato pode julgar o comportamento humano é o Criador, que relaciona todos os atos e sentimentos praticados tendo como consideração toda a obra humana não incisiva e restrita as opções particulares. E aquele que pauta a sua vida pelos padrões determinados, éticos e ditados pela sua sociedade estariam isentos dos erros e do pecado? Enfim, o que está certo ou está errado?

Deem valor, conserve e zele por aquilo que lhe fora emprestado em confiança ao teu espírito evoluir. Lembrando que tudo é possível, mas nem tudo nos convêm.

Bezerra de Menezes, escrito pelo médium Marcelo Passos.

31/03/2016.

Nenhum comentário:

Postar um comentário