A
rotina doméstica leva aos homens a realizar a limpeza permanente dos seus aposentos
a tornar o ambiente mais agradável e leve para a permanência e o descanso suave
de seus habitantes. E independente se seja um palácio ou uma maloca, uma casa limpa
traz o conforto e o ar de pureza e harmonia.
Por vezes a fachada pode não ser
tão bela, mas quando os seus moradores prezam pela assiduidade interior, não há
aparência externa que possa ofuscar e ou mesmo afastar as boas energias e as
mais sinceras amizades.
E
quando visitamos uma residência e assistimos o relaxamento de seus moradores
que deixa tudo desorganizado, com acumulo de sujidades logo vem à sensação de
incomodo diante o ambiente carregado. E este mesmo sentimento outros irmãos
terá se também não organizarmos a nossa morada.
Essa
analogia traz referencia a nossa eterna morada pessoal, ou seja, a paz na consciência.
O homem
por vezes se preocupa excessivamente com a sua fachada externa, adornando com
todos os recursos possíveis e inclusive ostentando certo poderio econômico a querer
provar para os outros que tem condições para tal feito e acaba se esquecendo de
si mesmo.
Então é errado fazer de tudo para
conservar a minha aparência? De forma alguma, afinal
temos de nos sentir bem a tornar-nos espíritos do bem.
E entendendo
que tudo na caminhada existencial há de se ater aos limites, mesmo que o livre arbítrio
seja lei. Pois se o desejo é alcançar a felicidade e a morada eterna, havemos
de fazer por merecer as condições perante a vontade suprema, ou seja, havemos
de cumprir com as regras sagradas que nos tornam seres equilibrados e
respeitosos.
E se
as modificações externas da aparência o tornar uma pessoa melhor, então faça. Afinal
Deus nos proporciona a liberdade para nos sentirmos e tornarmos pessoas do bem e
a poder trilhar o caminho da salvação conforme os mandamentos. E havendo de
estar sempre atentos a não tornarem-se escravos da vaidade.
A fachada
de uma residência pode ser bela e imponente e o seu interior reservar um abismo
de sentimentos como discórdias, guerras, vícios, mortes e demais ciclos
malignos de comportamentos e sentimentos que afasta a paz de seus afins e consangüíneos.
E neste
propósito voltemos à atenção quanto a nossa posição em sociedade, ou seja,
independente da nossa aparência exterior, preocupemos em manter, conservar permanentemente
a limpeza interior. Afinal chegará um dia que a nossa casa externa virá a ser
ruir, aonde deveremos deixá-la para traz e seguir em frente se abrigando em uma
nova moradia em que, a manutenção e conservação interior deverão continuar.
Autor:
espírito de Ezequiel
Escrito:
médium Marcelo Passos
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