quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Vamos nos desarmar?



Ao longo de milênios o homem em caminhada tem causando perturbações e em muitos casos destruições por onde passa, portando consigo as mais letais armas potenciais.
Diferentemente das armas bélicas e afins que também causam transtornos e destruição, as armas letais ao qual referimos é a que o homem carrega consigo em seu coração e que são lançados a sociedade. São artífices que muitas vezes são piores que as guerras interesseiras do poder humano.
E estas armas estão por toda a parte, por todas as nações e continentes e assim se estendendo ao mundo espiritual, aonde muitos irmãos desencarnados ainda permanecem armados com os seus piores portes.
Estas armas estão cada vez mais lesivas ao homem e a comunidade, são as armas da intolerância; da mentira; da corrupção; da ira; da cólera; do preconceito; da humilhação; do ódio; do rancor; da ingratidão; da magoa; da ganância; da inveja; do egoísmo; da zombaria; da obsessão; do desrespeito; da traição e enfim, estes e demais artífices que estão cada vez mais explosivos no coração humano.
E ao contrário das guerras sangrentas que por vezes tem o seu alvo direcionado, este mal está enraizado praticamente em todos os homens habitantes no planeta e em boa parte dos desencarnados que habitam as zonas complexas da espiritualidade, e que sua condição tem origem na própria consciência e dos atos praticados em que, o bom senso, a sensibilidade, a tolerância, a paciência, o perdão e o amor estão agonizantes buscando os corações, mas que por vezes o seu grito ecoa no deserto.
E essa guerra desproporcional vem enraizada em muitas culturas diversificadas no globo. E a história tem comprovado que houve avanços significativos quanto ao comportamento humano, mas ainda aquém do ideal e esperado pelo Criador.
Por isto da necessidade permanente do exame da consciência buscando identificar os campos minados que carregamos escondidos na alma e que estão prontos a ser explodido na primeira incitação.
Lamentavelmente ainda são poucos os que já se desarmaram deste mal, mas que encontraram o sentido da paz.
Estamos em tempo de nos desarmar, talvez as dificuldades inerentes possam nos assustar, afinal trazemos um histórico contabilizado do existir e que recebemos as oportunidades para a reparação dos enganos e o exercício da missão designada. E se quisermos nos colocar diante a mesa dos escolhidos, havemos de fazer a nossa parte sem argüir os propósitos e a vontade do Pai obedecendo-o.  

Autor: espírito de Ezequiel

Escrito: médium Marcelo Passos

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