terça-feira, 4 de dezembro de 2018

O que a mão direita faz a esquerda não tem que saber




A pratica da caridade não deve ser tratada como algo espantoso tão quanto espetaculoso, muito menos deve ser focado nos holofotes sociais no interesse e do reconhecimento público, assim como de querer conquistar a admiração alheia em nome de vantagens egoísticas. A caridade deve ser como o ar, imperceptível, porém essencial a vida, afinal, sem o ar não há vida, e, sem a caridade não há salvação.
É logico que ver brotar a sua semente na vida daquele que por alguma razão estava perdido ou morto traz uma alegria e uma satisfação inexplicável. No entanto, grande parte dos homens faz algo pelo seu próximo com algum interesse, seja do céu quanto da terra, e poucos são os que fazem realmente algo pelo sentimento verdadeiro de amar sem padrões ou condições.
Dosar a ansiedade quanto aos ímpetos da vaidade da caridade é muito importante para que a força do bem e do amor prevaleça e que realmente tenhamos a fraternidade como instrumento de convivência, onde o interesse maior é de confraternizar na mesa da vida desfrutando do banquete do Senhor, onde o prato principal será sempre a felicidade e a vida eterna.
Por isto, o que a mão direita fizer, a esquerda não tem que saber. E aquele que busca o reconhecimento dos homens quanto suas obras, já tem o que quer, e assim os céus já não terá nenhuma obrigação para consigo. Pois aquele que conhece da importância de Deus, trabalha exclusivamente pelo reconhecimento divino, compreendendo que este não deve ser o principal objetivo, mas sim de obreiros do Senhor na busca pelo equilíbrio, da verdadeira justiça e principalmente, de ser o apoio àquele que está no abismo em busca do resgate.
Sapientes que a extensão de nossa vontade deve ser sempre a continuidade do sentido divino pulsando na alma em silencio e prontos a qualquer instante a tarefa mais importante.

Autor: espírito de Ezequiel
Escrito: médium Marcelo Passos

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