A morte
é uma das grandes polemicas e que causa transtornos na jornada de muitos irmãos
encarnados que atravessam a sua experiencia planetária, onde muitos detém em
sua alma as incertezas do desconhecido. Afinal de contas, para onde vamos? E o que
vamos encontrar? Essas respostas estão na consciência de cada um, basta voltar-se
com justiça para dentro de si e refletir, como se perguntar, o que de fato eu
mereço?
Entretanto,
entre a vida e a morte existe um contexto primordial para o histórico existencial
do homem em sua caminhada, ou seja, o preenchimento do meio, pois é das
condutas praticadas o determinante do inicio e do fim.
Todavia,
a vida e a morte podem-se equivaler como a narrativa da história de um livro, isto
é, para compreender o início e o fim de um conto, é importante entender bem o
transcorrer de todo o contexto para compreender como e porque a vida se inicia
e como ela poderá terminar. E ao entender e escrever todo o conteúdo da própria
história é que poderemos sugerir qual é a qualidade da vida que merecemos e
para onde realmente os capítulos de cada dia nos levarão.
Porém,
é preciso entender que a história de vida de cada indivíduo que se inicia de uma
forma nem sempre seguirá por uma linha reta e inalterável, e nem mesmo os capítulos
difíceis ou mesmo os mais fáceis seguirão numa única vertente, pois a qualquer momento
o nosso livre arbitro poderá mudar o curso da própria história e alcançar um final,
seja aquele que queremos ou não.
Por isto,
dependendo de como finalizamos uma história, novas páginas em branco nos serão ofertadas
para continuar e quem sabe alterar aqueles pontos que não foram bem compreendidos
e ou mesmo desperdiçado exclusivamente por nós.
Sabemos
que Deus nos criou uma única vez, e desde então iniciamos a nossa história com
a caneta e o papel em mãos com a responsabilidade da escrita da própria narrativa
no ambiente que somos enviados e aqueles ao qual buscamos. E a cada novo livro
da história continuamos a recontar a própria vida, onde muda-se somente o envoltório,
pois a alma permanece intacta e em constante evolução, sendo que no momento todos
estamos no decorrer da história presente e cada um no seu tempo, seja na
condição encarnada como desencarnada. Como não poderemos iniciar tudo novamente,
mas a qualquer instante podemos mudar o curso da auto história reescrevendo
novos capítulos com as experiencias gravadas nos ciclos que começa e se finda
no resumo de cada renascimento.
E então
irmãos, na narrativa da sua história, o que tem a contar para Deus? Sapientes que
nenhum inicio e nenhum final terá sentido se o decorrer for vazio. Por isso irmãos
não pense somente na morte e nas suas incertezas como algo único a se inquietar,
preocupe-se em preencher todo o contexto da sua vida com qualidade.
Portanto,
faça o melhor e bem feito sempre, pois se a vida presente não for bem vivida e
aproveitada nas oportunidades que lhe são disposta, poderá chegar ao final de
um ciclo tão vulnerável e insignificante que, aonde o destino lhe conduzir deverás
aceitar em silencio e com resignação como ato de justiça divina do que foi produzido
por você mesmo.
Por isto,
entre o início o fim, perdoe;
entre
o início o fim, ame;
entre
o início o fim, abrace;
entre
o início o fim, ore;
entre
o início o fim, compartilhe;
entre
o início o fim, doe;
entre
o início o fim, confesse seus pecados a Deus;
entre
o início o fim, busque não mais pecar;
entre
o início o fim, compreenda a vulnerabilidade de seu próximo, como também é vulnerável;
entre
o início o fim, reconcilie;
entre
o início o fim, sejas obediente aos mandamentos de Deus;
entre
o início o fim, procure ser justo em suas condutas;
entre
o início o fim, honre seus pais;
entre
o início o fim, ouça teus semelhantes nas suas dificuldades;
entre
o início o fim, alimente teu semelhante que está faminto;
entre
o início o fim, calce um irmão que está descalço com aquele calcado que lhe
sobra;
entre
o início o fim, vista um irmão que está maltrapido com aquela veste que lhe
sobre e não usa mais e ou mesmo compre alguma veste nova com aquele valor que
lhe sobra;
entre
o início o fim, elimine as armadilhas do orgulho;
entre
o início o fim, elimine as armadilhas da inveja;
entre
o início o fim, elimine as armadilhas da vaidade;
entre
o início o fim, elimine as armadilhas da prepotência e da arrogância.
E entre
o início o fim procure a santidade, mas não aquela que lhe colocará em um altar,
mas a santificação que lhe fará apostolo de Cristo no grande trabalho que ainda
há pela frente no auxilio do teu próximo. Mas sabendo que a santidade não tornará
o espirito do homem poderoso e acima de todos, mas o fará sensível e confiante ao
poder de Deus no combate a todos os males e ao entendimento as fraquezas do teu
próximo. Lembrando que, até o mais desenvolvido espírito tem suas fraquezas e
que precisa também parar, se recompor e respirar a continuar a sua tarefa.
Autor:
espírito de Ezequiel
Escrito:
médium Marcelo Passos
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