Por que estás abatida, ó minha alma, e por
que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação da
sua face. (Salmo 42)
O grande
planeta azul oferece lugares majestosos que comungam as mais perfeitas obras do
Criador.
Entretanto,
em sua estadia planetária poderá o homem viajar por cada canto e explorar o que
a natureza tem de melhor, bastando para isto o planejamento.
Todavia,
de todos os lugares que o mundo nos oferece, há um lugar que dificilmente conseguimos
alcançar, isto é, o lugar do outro. Quantas vezes confrontamos com as ideias e
comportamentos alheios sem sequer questionarmos as razões por aquele ter um determinado
comportamento que por vezes esbarra nas nossas características?
Contudo,
ao aprofundar pelos inúmeros confrontos já existentes e aqueles que ainda ocorrem
no planeta, poderá o homem entender que os conflitos sempre teve origem na
falta de diálogo, sensibilidade e tolerância provocadas por vaidade, prepotência,
egoísmo, orgulho e cólera. Quantas vezes o homem se diz senhor da verdade e queira
impor a sua opinião sem debate? E quando alguém discorda de suas preposições, logo
levanta-se as calunias, brigas, inimizades, pois além da incompreensão, há ainda
o sério problema do egoísmo e da prepotência que tomam frente a conscientização
racional de que não detemos o poder de todas as respostas.
Por isto
é importante compreender que todos os seres, apesar da paridade, tem características
peculiares moldadas pelo tempo na formatação do próprio perfil. E diante a vulnerabilidade
humana, o homem visa defender o seu ponto de vista por razões diversas como se a
vida não oferecesse outras vertentes ao qual poderia vir a se somar em virtudes
positivas para o desenho de sua existência.
Portanto,
é preciso saber que estas questões ainda conflituosas das ideias demonstram que
temos muito que avançar, e para alçar os melhores voos, devemos a cada dia nos esforçarmos
para fazer do nosso mundo o caminho certo e perfeito para a graduação maior. E para
que tenhamos cada vez mais sensibilidade e senso de justiça em nossa alma e em
nossa consciência, devemos sempre nos posicionar no lugar do outro antes de defender
nossas posições com furor ferino e extremismos para que de fato haja equilíbrio
e paz entre todos, e que não nos perturbamos por questões muitas vezes causada
por nossa própria consciência que por vezes aponta somente o outro como culpado
de nossas complexidades, sendo que na verdade o maior vilão nosso é a própria individualidade
que nos cobra sempre uma dita justiça numa verdade passional que não passa muitas
vezes de mero instrumento da ilusão da própria vaidade e do próprio egoísmo.
Espírito
de Ezequiel, escrito pelo médium Marcelo Passos
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