Faze-me justiça, ó Deus, e pleiteia a
minha causa contra a nação ímpia. Livra-me do homem fraudulento e injusto.
Pois tu és o Deus da minha fortaleza; por
que me rejeitas? Por que ando lamentando por causa da opressão do inimigo?
Envia a tua luz e a tua verdade, para que
me guiem e me levem ao teu santo monte, e aos teus tabernáculos.
Então irei ao altar de Deus, a Deus, que é
a minha grande alegria, e com harpa te louvarei, ó Deus, Deus meu.
Por que estás abatida, ó minha alma? E por
que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é
a salvação da minha face e Deus meu. (Salmo 43)
Aflitos
por vezes andamos frente as iniquidades de nossos semelhantes que por vezes exala
seus venenos e corrompem uma nação em nome de poderes e prazeres diversos sem
medir muitas vezes as consequências por seus atos. Quantas vezes o inocente é
vitima destes excessos e até mesmo no comprometimento a sua saúde e mesmo de sua
encarnação? Quantas vezes o homem tira a liberdade de teu semelhante em nome de
poderes imaginários por conta da força bruta causando dores e sofrimentos? E enfim,
a caminhada não é fácil, e por vezes seremos atingidos por rejeitos de maledicências
sem sequer provocar tamanhas colheitas. Como também poderemos causar perturbações
diversas na vida de nossos semelhantes crendo que os nossos atos e sentimentos
condizem com a tradição e a cultura social mesmo que isto traga dores e restrições
a alegria e a paz coletiva.
Na sociedade
é comum lançar pedras sobre o comportamento de nossos semelhantes por conta de
condutas que vão muitas vezes de encontro as nossas ideologias, porém, poucos são
os que antes de apontarem os erros voltam para dentro de sua consciência elucidando
suas também fraquezas e desta conscientização buscam mudar e fazer melhor para
si mesmo.
A incoerência
muitas vezes toma conta da consciência humana que acaba por ditar opiniões
sobre o comportamento alheio apontando diretrizes sendo que nem sempre fazem o
que dizem, como por exemplo: Quantas vezes pedimos e falamos de perdão a Deus e
não somos capazes de perdoarmos a mais simples ofensa? Quantas vezes nos sensibilizamos
com a fome na sociedade e somos incapazes de ofertar um pão a quem nos bate a
porta?
Todavia,
queremos muito, mas o que de fato estamos fazemos? Queremos afastar do pecado,
mas será que estamos nos afastando dele?
E não basta
somente pedir ao Pai e esperar que as graças caiam sobre nós de braços
cruzados, saiba que também temos a nossa exclusiva responsabilidade, entre elas
a gratidão.
Espírito
de Ezequiel, escrito pelo médium Marcelo Passos
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