segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Salmo 43 Minha Também Responsabilidade




Faze-me justiça, ó Deus, e pleiteia a minha causa contra a nação ímpia. Livra-me do homem fraudulento e injusto.
Pois tu és o Deus da minha fortaleza; por que me rejeitas? Por que ando lamentando por causa da opressão do inimigo?
Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem e me levem ao teu santo monte, e aos teus tabernáculos.
Então irei ao altar de Deus, a Deus, que é a minha grande alegria, e com harpa te louvarei, ó Deus, Deus meu.
Por que estás abatida, ó minha alma? E por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face e Deus meu. (Salmo 43)


Aflitos por vezes andamos frente as iniquidades de nossos semelhantes que por vezes exala seus venenos e corrompem uma nação em nome de poderes e prazeres diversos sem medir muitas vezes as consequências por seus atos. Quantas vezes o inocente é vitima destes excessos e até mesmo no comprometimento a sua saúde e mesmo de sua encarnação? Quantas vezes o homem tira a liberdade de teu semelhante em nome de poderes imaginários por conta da força bruta causando dores e sofrimentos? E enfim, a caminhada não é fácil, e por vezes seremos atingidos por rejeitos de maledicências sem sequer provocar tamanhas colheitas. Como também poderemos causar perturbações diversas na vida de nossos semelhantes crendo que os nossos atos e sentimentos condizem com a tradição e a cultura social mesmo que isto traga dores e restrições a alegria e a paz coletiva.
Na sociedade é comum lançar pedras sobre o comportamento de nossos semelhantes por conta de condutas que vão muitas vezes de encontro as nossas ideologias, porém, poucos são os que antes de apontarem os erros voltam para dentro de sua consciência elucidando suas também fraquezas e desta conscientização buscam mudar e fazer melhor para si mesmo.
A incoerência muitas vezes toma conta da consciência humana que acaba por ditar opiniões sobre o comportamento alheio apontando diretrizes sendo que nem sempre fazem o que dizem, como por exemplo: Quantas vezes pedimos e falamos de perdão a Deus e não somos capazes de perdoarmos a mais simples ofensa? Quantas vezes nos sensibilizamos com a fome na sociedade e somos incapazes de ofertar um pão a quem nos bate a porta?
Todavia, queremos muito, mas o que de fato estamos fazemos? Queremos afastar do pecado, mas será que estamos nos afastando dele?
E não basta somente pedir ao Pai e esperar que as graças caiam sobre nós de braços cruzados, saiba que também temos a nossa exclusiva responsabilidade, entre elas a gratidão.

Espírito de Ezequiel, escrito pelo médium Marcelo Passos




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