segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Salmo 58 E nós?




Acaso falais vós, deveras, ó congregação, a justiça? Julgais retamente, ó filhos dos homens? (Salmo 58)


Por vezes atravessamos as veredas da vida escandalizando-se com os comportamentos alheios de uma sociedade cada vez marcada pelos excessos do pecado. E, cada vez mais as iniquidades do pecado rodeia-nos nos convidando a fazer parte do baquete do engano como se viesse saciar as nossas necessidades.
No entanto, quem se alimenta do engano, condena-se a escassez das oportunidades e se vê cada vez mais famélico dos grãos da misericórdia que nos eleva a satisfação da vida e nos fortalece na busca constante pelo progresso e pela felicidade grandiosa.  
Entretanto, e nós? Será que nossa perplexidade para com os erros do mundo nos isenta de fazer a auto analise e mesmo se esquivar de culpa e da vergonha pessoal perante o Senhor? Será que estamos de fato cumprindo nossa meta enquanto cristãos e filhos de Deus? Será que estamos sensíveis aos nossos semelhantes como queremos que o Senhor seja conosco? Será que quem bate a nossa porta, temos oferecido o mínimo? Será que temos honrado nossos pais e familiares? Será que temos de fato feito contrário daquilo que condenamos em nossos semelhantes? Será que temos sido gratos a vida e as pessoas que nos auxiliam? Será que estamos sendo justos o quanto lutamos por justiça? Será que temos procurado mudar nossos hábitos odiosos? Será que temos perdoado como pedimos perdão a Deus por nossos pecados e faltas? Será que temos sido razoáveis com a vida como queremos que ela seja conosco? E enfim irmãos, por vezes lutamos e queremos tanto algo advinda da vida e da sociedade que por vezes não percebemos que nós mesmos falhamos em nossas querências, todavia, temos sempre a chance de engrandecer perante o universo fazendo constantemente as mudanças necessárias a favor do bem nos moldando conforme a vontade do Senhor.
Contudo, é preciso compreender que enquanto inquilinos do planeta e mesmo perseverantes de evolução da vida espiritual, necessitamos de aperfeiçoamentos e aproveitar os aprendizados que constantemente nos é proporcionado para elevar-se como espirito eterno e puro para sermos merecedores naturais das graças eternas. Por esta razão recebemos de Deus a chance de recomeçar e nesta graça o dever de melhorar. Afinal, a felicidade é um objetivo, e para tê-la é preciso lutar e edifica-la a nossa maneira, desde que não cause perturbações a sociedade e aos irmãos que nos rodeiam.
E se queremos o bom da vida, precisamos semeá-la, aduba-la e alimenta-la com o melhor, independentemente da quantidade, para que a colheita seja farta e prospera a favor do bem. E acredite irmãos, das graças de que tanto almejamos corre por nossa exclusiva responsabilidade. Afinal, assim como os pássaros são os maiores reflorestadores das florestas, somos os grandes responsáveis pela propagação das virtudes sagradas.

Espírito de Ezequiel, escrito pelo médium Marcelo Passos



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