Ensina-nos
a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.
(Salmo
90)
Por vezes
nos voltamos ao Pai e o arguimos por tamanhas complexidades da vida e diversas dificuldades
que temos de enfrentar para alcançar nossos objetivos. Por vezes acreditamos
que nossos sofrimentos e desafios são tarefas inevitáveis a se viver até
alcançar a plenitude da vida, ou seja, temos de sofrer para alcançar a salvação.
Talvez
esta posição dentro de um contexto limitado esteja correta, no entanto, na maioria
das vezes, para não dizer sempre, deixamos de nos analisar e perceber que o resultado
das nossas colheitas está diretamente ligada a nossa semeadura da vida, aonde,
na maioria das vezes, nós mesmo dificultamos o desenrolar da vida presos a
paradigmas preconceituosas, culturais, tradicionais, intolerantes e injustas
para lidar com o cotidiano social.
Afinal,
quantas vezes o homem quer impor a sua vaidade a frente das discussões publicas
e arredios ficam para a opinião alheia, principalmente quando esta contraria
seus interesses?
Quantos
de nós se perturba com o modo de vestir do outro?
Quantos
de nós se perturba com as preferencias alheias?
Quantos
de nós não deixa o outro voar por achar que este não é capaz de alcançar os seus
objetivos segundo as nossas fraquezas?
Quantos
de nós culpamos apenas o outro por nossa má sorte na vida, seja de modo temporária
ou permanente?
Quantos
de nós queremos mudar, conforme a nossa conveniência, as leis de Deus e a sua
vontade para justificar os nossos excessos?
Quantos
de nós que convive com seu semelhante unicamente interessado no que de vantagem
pode alçar?
Quantos
de nós inveja o sucesso e as conquistas alheias?
Quantos
de nós crê ter a capacidade de julgar o outro?
Quantos
de nós faz de tudo para tirar vantagens egoísticas?
Quantos
de nós se alia as forças do mal curtido de egoísmo, prepotência, preconceitos, ira,
intolerâncias, impaciências, corrupção, vaidade, orgulho e outras mazelas mais,
crendo estar correto em prejudicar e mesmo anular o outro para se sobressair,
mas as custas da derrocada alheia?
E enfim
irmãos, destacamos alguns pontos de uma vasta lista de excessos e erros que
praticamos na vida e ainda assim culpamos o Criador por tamanhas iniquidades?
De certo
que também seremos vítimas da cólera alheia, como seremos atacados por atos de injustiças,
julgamentos, traições, ingratidões, perturbações e muitas outras chateações que
perturbam e enfraquece-nos em nosso destino.
Entretanto,
de um modo ou de outro, sempre teremos chances para nos redimir de atos excessivos
e controversos através de provas e expiações pessoais e muitas vezes desafiadora,
porém, havemos de compreender que está em nossas mãos mudar, a qualquer tempo, o
curso do nosso destino e das colheitas desagradáveis. Por isto que não devemos
em momento algum, enquanto encarnado, crer que a idade cronológica seja
empecilho para traçar novos rumos a sua sorte, pelo contrário, a passagem planetária
é simplesmente uma importante escola que devemos aproveitar ao máximo para
crescer na vida eterna a seguir adiante, mas para isto havemos de compreender muito
bem todas as lições e filtrar tudo que nos faz conhecimento, eliminando o mal e
aproveitando as beneficias.
E entendendo
que, mesmo evoluindo de maneira progressiva, estamos fadados a fazer escolhas erradas,
mas é importante saber que sempre haverá mais uma chance de nos redimir, mesmo
que por vias dolorosas.
Todavia,
se tivermos boa vontade para conosco em aprender, saberemos identificar com
maior habilidade os indícios maléficos, onde conseguiremos elimina-los antes
que sejamos atingidos por suas armadilhas, afinal, todo bom aluno dificilmente
comente os mesmos erros, e como sua experiencia evitará cometer outros, pois
dentro da sua alma há a habilidade e força de renunciar o mal e aceitar Deus em
sua magnitude e vencer todas as barreiras, como saberá sempre se erguer quando
algo desagradável vier lhe tombar, porém compreenderá que somos todos capazes
de vencer e colher as farturas das virtudes eternas e sagradas.
Espírito
de Ezequiel, escrito pelo médium Marcelo Passos
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