Não julgue, acolha e ore

Irmãos,

Hoje vamos conversar sobre um tema bastante delicado entre os encarnados e bastante discutido e ao mesmo tempo perturbador no mundo espiritual que é a atitude de irmãos que resolvem colocar fim, antes da hora programada, a sua estadia planetária.

E para poder compreender a profundidade sobre este tema é muito importante um estudo bastante dedicado e ao mesmo tempo ter uma sensibilidade, uma atenção e compaixão daqueles que por algum motivo resolvem por cessar a própria vida. E muitos crendo que ao colocar fim a sua vida planetária estarão eliminando possíveis perturbações, dificuldades, tristezas, depressões, decepções e enfim, inúmeros fatores que acabam levando um filho de Deus a um gesto extremo, mas que necessita de responsabilidade cristã de não julgar de forma temerária a um ato desesperador.

Para alguns homens encarnados e mesmos desencarnados sem o verdadeiro evangelho de Jesus no coração, estes irmãos não passam de pessoas covardes, fracos, sem fé, chantagistas e muitos outros adjetivos pejorativos, e para alguns até o desejo de um sofrimento eterno. A ter uma opinião desta natureza, e que não são poucos,  o individuo certamente não passara por experiências semelhantes, talvez de alguém próximo, mas sem uma ligação de amor verdadeiro, pois sem este sentimento no coração de fato o drama alheio não lhe causa interesse e ou mesmo atenção.

Certamente este ato é um dos crimes mais afrontosos contra o Criador, mas lembrando sempre que, o Pai é justo, misericordioso e bom, e mesmo que o autor enfrente perturbações diversas por conta do seu ato, no arrependimento sincero este será salvo, como qualquer filho de Deus que caia no mundo. E sabendo que este filho terá sempre um abraço, um beijo, uma sandália, uma túnica e alimento a sua espera a celebrar a sua volta a casa do Pai, assim como a vida após a sua morte.

Compreendendo que, para que o filho prodigo possa voltar a casa do Pai, um mundo de sofrimento por conta de seus atos será inevitável, pois muitos se sujeitarão a escravidão, a ter de comer os farelos com os porcos, a viver a solidão, a fome, o frio, o medo, a tragédia, pois até que se dê conta de que as paixões que acabam levando a morte não é a verdadeira vida maior e sim o conforto na casa do Pai, este passará por um calvário provocado e não imposto pelo Criador.

E nem por isto estes irmãos devem ser julgado por nós, pelo contrario, devemos ajudá-los com oração e boa vibração, pois infelizmente todos estão sujeitos a passar por situação típica, e será que gostaríamos de ser julgados com o peso desproporcional da intolerância, da raiva e do ódio?

Autor: espírito de Ezequiel

Escrito: médium Marcelo Passos