Sejam agradáveis as palavras da minha boca
e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor
meu! (Salmo 19)
Quando
experimentamos qualquer fruto na natureza, logo identificamos qual é o seu
sabor, e ao vê-lo novamente imediatamente podemos qualifica-lo, pois um dia provamos,
e se gostamos entregamo-nos ao deleite de suas substâncias, caso contrário,
rejeitamos. Todavia, por mais que possamos conhecer em determinado fruto, há momentos
em que, por razões diversas, o seu conteúdo não estará sadio e imediatamente o
descartamos, e muitas vezes sem retirar-lhe as sementes ao reaproveitamento.
Esta narrativa
irmãos, traz exatamente o mal que atravessa gerações e que tem causado sérios transtornos
sociais e espirituais nos indivíduos nas comunidades, e que tem gerado guerras
e mais guerras entre os irmãos. Isto é, quando conhecemos uma pessoa e ou convivemos
com ela, logo formamos nossa opinião pessoal e passamos a querer está perto e até
mesmo defende-la e falar com propriedade de sua personalidade, afinal, de algum
modo conhecemos quem está conosco.
Contudo,
muitas vezes o homem em seu progresso demora a compreender que teu semelhante é
dotado de boas qualidades como de algo que necessita de reparo e mudanças,
assim como ele próprio. Cremos e idealizamos a pessoa perfeita, porém, basta
que um irmão adoeça ou manifeste qualquer imperfeição para logo levantarmos
oposições e até mesmo inimizades até descarta-lo por completo, seja este um
ente familiar quanto um irmão da vida em sociedade.
Esta mancha
que boa parte dos homens carregam dentro de si, denominamos de intolerâncias e
preconceitos, ao qual havemos todos, encarnados e desencarnados, de lutar para extirpar
estes sentimentos nocivos para viver de fato a harmonia, a paz e a felicidade
real em coletividade.
E muitas
vezes quando o homem descarta o outro pelas razões apontadas, não observa que
no seu interior há uma semente que pode ser aproveitada e oferecer o seu
melhor, pois muitas vezes, apesar do mau gosto formado pelas sujidades do mal e
do pecados, em nosso intimo há uma semente intacta, isto é, nosso espirito, que
de fato traz o nosso verdadeiro sabor. Por essa razão que Deus nosso Pai jamais
desistiu de seus filhos mesmo que impregnados dos malefícios diversos, mas
todos os dias recebemos de suas mãos liberais as sementes da prosperidade a
vida eterna a encantar nos jardins da felicidade. Como é importante entender
que, viver sobre a rocha divina não é uma utopia, é sim uma realidade para
todos, e o que realmente precisamos para que possamos ser bons frutos é se
esforçar buscando sempre o clima agradável da harmonia e do equilíbrio, como expressar
bons fluidos e boas falas para que sua essência divina se espalhe contagiando a
todos a mostrar o seu valor e o seu sabor.
Espírito
de Ezequiel, escrito pelo médium Marcelo Passos
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