Julga-me, SENHOR, pois tenho andado em
minha sinceridade; tenho confiado também no SENHOR; não vacilarei.
Examina-me Senhor, e prova-me; esquadrinha
os meus rins e o meu coração.
Porque a tua benignidade está diante dos
meus olhos; e tenho andado na tua verdade. (Salmo 26)
Na estrada da vida há dois únicos caminhos e uma só escolha
ao qual havemos de trilhar os pontos mais importantes da nossa história. Porém,
essas escolhas não são fáceis, principalmente quando na porta de entrada nos
deparamos à primeira vista com uma dita realidade, isto é, a mais fácil e aquela
que exigirá esforços redobrados e diários de nossa parte. E, movidos pelo
comodismo, muitas vezes acataremos a moção da aparência que nos trará menos sacrifícios,
aonde muitos irmãos tem a falsa ideia de encurtar o seu caminho a chegada no
mundo da felicidade plena.
De certo que muitos questionarão essa realidade, onde o
caminho do bem exige mais esforços e sacrifícios, sendo que o caminho tortuoso
oferece facilidades e riquezas aparentes. Ora, e isso não seria um tanto incoerente?
Do ponto de vista limitado, imediato e egoístico talvez esta arguição tem certo
fundamento, ou seja, se o caminho do bem é o sentido de Deus e onde nos credenciará
aos mundos mais felizes, porque tenho de enfrentar tamanhas provações? Na verdade
irmãos o caminho reto não é difícil, o que é árduo são as nossas fraquezas pessoais
ao qual havemos de lutar e vencer todos os dias quanto as sujidades que acumulamos
ao longo das eras e ao qual nos envolvemos numa zona de conforto vicioso onde
nos acomodamos e nos distanciamos das nossas responsabilidades. Afinal, parte
dos homens ainda tem o habito de terceirizar as decisões de sua vida, isto é,
espera-se, sem esforços, das respostas prontas advinda dos empenhos alheios e
delas se valer de uma dita verdade, muitas vezes recheada de vícios onde se
traduz em uma sociedade cada vez mais preconceituosa e distante dos desígnios do
Senhor e da felicidade justa e equilibrada. Ou seja, muitos querem alcançar a plenitude,
mas sem conquista-la. Pois para muitos suas ideias estarão impregnadas de
preguiça, comodismo e omissão deixando com que a tendência e as ondas nocivas
nos arremate a uma sociedade conflituosa e distante do bem.
Por esta razão que o mal parece ganhar uma força indestrutível
na sociedade e o bem aparenta cada vez mais fragilizado por conta desta
avalanche de excessos e pecados, em que os hábitos tradicionais e culturais levam
a sociedade a adotar certos hábitos como se fossem comungados pelo divino,
levando o planeta a um sofrimento inenarrável.
Por vezes a sensação é que Deus abandonou a sociedade por
conta dos atos excessivos que se asseveram entre os povos, mas ao olhar ao
redor e ver suas obras brotando cada vez mais bela e infinita, demos conta que
Deus nos ama incondicionalmente. E esta verdade é traduzia por diversos profetas
da história que deixou sua marca eternizada, como de Jesus, que até hoje se
mantem viva como naquela época mesmo ofuscada pelo mal que persiste em fazer
parte das comunidades, mas por nossa tão grande culpa.
Contudo, a onda do mal persistente na sociedade faz com que
as pessoas de bem muitas vezes se acanhem em fazer e praticar o bem em toda a
sua magnitude, pois tende o receio de serem vítimas de zombarias, maledicências,
e sem contar com medo de perseguições, torturas e as maculas diversas por conta
de suas escolhas, e acabam, por vezes, fraquejando na fé e se omitindo, pois o seu
receio é tão grande que acabam duvidando do poder de Deus a lhe proteger e fazer-lhe
justiça, pois tem medo da punição da carne, sendo que com Deus o teu espírito permanecerá
inviolável.
Por essa e outras razões advindas das nossas fraquezas que a
escolha pelo caminho do bem reveste-se de aparência sacrificante e difícil,
pois a verdade que ainda engatinhamos na fé e duvidamos sim do poder de Deus a
nos proteger, e é aonde o mal, se valendo da nossa vulnerabilidade, acaba
tomando o controle do nosso livre arbítrio tentando-nos a seguir nas suas armadilhas
traduzindo a conduta humana nas guerras desproporcionais e diversas do
cotidiano, onde homens ainda levantam suas espadas contra seus semelhantes.
Entretanto, devemos assumir nossa posição cristã onde nos é
ensinado a conviver com as adversidades e a olhar nosso semelhante como irmãos,
e não por suas condições, nacionalidades e demais particularidades que o molda na
personalidade de sua jornada.
Todavia, ao assumir nossa posição perante a Deus poderá causar-nos
certos desconfortos, oposições e demais condições desagradáveis, mas ao
mergulhar na fé sob o poder de Deus tenha a certeza que, mesmo que isso lhe
cause feridas diversas, o Pai sempre nos amparará nas tempestades e nos dará a
cura provendo-nos na abundância da felicidade.
No entanto, para vencer o mundo é preciso enfrentar o mal
que ainda persiste em fazer parte de nós, pois vencendo este mal estaremos mais
fortes para combater todo o mal externo, pois ao vencer-nos estaremos nos
fortalecendo com o exército de Deus que nos protegerá e salvará de todas as
maneiras.
Espírito de Ezequiel, escrito pelo médium Marcelo Passos
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