quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Salmo 22 Tende piedade de mim Senhor




Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude. Muitos touros me cercaram; fortes touros de Basã me rodearam. Abriram contra mim suas bocas, como um leão que despedaça e que ruge. Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas. A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega ao paladar; e me puseste no pó da morte. Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés. Poderia contar todos os meus ossos; eles vêem e me contemplam. Repartem entre si as minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha roupa. Mas tu, Senhor, não te alongues de mim. Força minha, apressa-te em socorrer-me. (Salmo 22)

Muitos desafios são propostos a experiência humana, entre elas as dores lançadas por outros homens em detrimento a condição individual daquele que busca também a felicidade maior.
Zombarias e maledicências predominam no coração e na conduta daqueles que ainda não compreenderam sua missão sobre a vida, e então impõe maldades diversas em nome de uma força brutal que traz tristezas e dores. Quanto as vítimas, a lição de amar o seu semelhante entendendo e perdoando, talvez uma lição prolongada por gerações, mas o passaporte essencial para a condição feliz distante dos impropérios.
E pobre daquele que impõe a seu semelhante e ou qualquer criatura o escândalo do prazer da maldade, pois a justiça se fará, e aos feridos, o amparo do Cristo.
Por isso irmãos, seja qual for a dimensão da sua dor, eis a oportunidade de fazer a vontade do Pai exercendo a virtude do perdão aos seus mais diversos algozes. Pois de fato não sabem o que fazem.

Espírito de Ezequiel, escrito pelo médium Marcelo Passos

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